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Tecnologia e Ciência

Meio Ambiente

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Terra pode ficar 3,2ºC mais quente até final do século, diz agência da ONU

IPCC ( Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) publicou relatório com 2.800 páginas sobre o aquecimento global

Tecnologia e Ciência|Do R7

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O novo relatório do Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU — o IPCC —, publicado nesta segunda-feira (4), propõe uma série de medidas para lutar contra o fenômeno e manter a possibilidade de um futuro "viável". O estudo tem cerca de 2.800 páginas, produto do consenso científico mais extenso até agora
Se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas significativamente até 2030, a meta de +1,5ºC para a temperatura média do planeta estará "fora de alcance". As políticas atuais abrem caminho para um aquecimento global de +3,2ºC até o fim do século. As emissões deveriam, portanto, atingir o pico em 2025, o que parece improvável. A trajetória voltou a subir em 2021, atingindo níveis recordes pré-pandemia. O nível de emissões de 2019, que equivale ao “orçamento de carbono” disponível para conservar 66% das possibilidades de ficar abaixo de +1,5ºC, será totalmente consumido em oito anos
aquecimento global derretimento
aquecimento global desmatamento
O relatório propõe incentivar os deslocamentos curtos, utilizando veículos elétricos, além do teletrabalho, isolamento doméstico e redução das viagens de avião. Isso permitiria chegar a uma redução das emissões de gases entre 40% e 70% até 2050
poluição
No pior dos cenários, a redução das emissões deveria acompanhar técnicas de eliminação do dióxido de carbono. Para isso, seria necessário plantar novas árvores para literalmente capturar o CO₂ da atmosfera, algo que não tem sido feito de forma massiva. Essa tecnologia permitiria compensar setores como aviação, transporte marítimo e fabricação de cimento, grandes emissores
Manter o objetivo de +1,5ºC implica investimentos de US$ 2,3 bilhões (R$ 10,5 bilhões) anuais entre 2023 e 2052, somente no setor de eletricidade. O montante pode ser reduzido a US$ 1,7 bilhão (R$ 7,8 bilhões), se alcançado o objetivo de +2ºC. Em 2021, o mundo gastou US$ 750 bilhões (R$ 3,5 trilhões) em energias limpas, segundo a Agência Internacional de Energia
Os climatologistas e ecologistas garantem que o decrescimento econômico decorrente dessas medidas seria amplamente benéfico, caso a transição energética seja concluída. Os desastres climáticos e as crises alimentares seriam combatidos, garante o relatório. Apenas em saúde pública, 7 milhões de mortes prematuras causadas pela poluição poderiam ser evitadas

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O novo relatório do Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU — o IPCC —, publicado nesta segunda-feira (4), propõe uma série de medidas para lutar contra o fenômeno e manter a possibilidade de um futuro "viável". O estudo tem cerca de 2.800 páginas, produto do consenso científico mais extenso até agora
Se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas significativamente até 2030, a meta de +1,5ºC para a temperatura média do planeta estará "fora de alcance". As políticas atuais abrem caminho para um aquecimento global de +3,2ºC até o fim do século. As emissões deveriam, portanto, atingir o pico em 2025, o que parece improvável. A trajetória voltou a subir em 2021, atingindo níveis recordes pré-pandemia. O nível de emissões de 2019, que equivale ao “orçamento de carbono” disponível para conservar 66% das possibilidades de ficar abaixo de +1,5ºC, será totalmente consumido em oito anos
aquecimento global derretimento
aquecimento global desmatamento
O relatório propõe incentivar os deslocamentos curtos, utilizando veículos elétricos, além do teletrabalho, isolamento doméstico e redução das viagens de avião. Isso permitiria chegar a uma redução das emissões de gases entre 40% e 70% até 2050
poluição
No pior dos cenários, a redução das emissões deveria acompanhar técnicas de eliminação do dióxido de carbono. Para isso, seria necessário plantar novas árvores para literalmente capturar o CO₂ da atmosfera, algo que não tem sido feito de forma massiva. Essa tecnologia permitiria compensar setores como aviação, transporte marítimo e fabricação de cimento, grandes emissores
Manter o objetivo de +1,5ºC implica investimentos de US$ 2,3 bilhões (R$ 10,5 bilhões) anuais entre 2023 e 2052, somente no setor de eletricidade. O montante pode ser reduzido a US$ 1,7 bilhão (R$ 7,8 bilhões), se alcançado o objetivo de +2ºC. Em 2021, o mundo gastou US$ 750 bilhões (R$ 3,5 trilhões) em energias limpas, segundo a Agência Internacional de Energia
Os climatologistas e ecologistas garantem que o decrescimento econômico decorrente dessas medidas seria amplamente benéfico, caso a transição energética seja concluída. Os desastres climáticos e as crises alimentares seriam combatidos, garante o relatório. Apenas em saúde pública, 7 milhões de mortes prematuras causadas pela poluição poderiam ser evitadas

O novo relatório do Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU — o IPCC —, publicado nesta segunda-feira (4), propõe uma série de medidas para lutar contra o fenômeno e manter a possibilidade de um futuro "viável". O estudo tem cerca de...

O novo relatório do Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU — o IPCC —, publicado nesta segunda-feira (4), propõe uma série de medidas para lutar contra o fenômeno e manter a possibilidade de um futuro "viável". O estudo tem cerca de 2.800 páginas, produto do consenso científico mais extenso até agora

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