Criadora do ChatGPT propõe soluções para reverter proibição do chatbot pela Itália
Governo do país acusa a OpenAI de não verificar a idade dos usuários e coletar dados pessoais massivamente sem permissão
Tecnologia e Ciência|Do R7

A OpenAI, criadora do ChatGPT, planeja apresentar algumas medidas nesta quinta-feira (6) para remediar as preocupações que levaram à proibição do chatbot na semana ada na Itália, disse a agência de proteção de dados do país, Garante.
Apoiada pela Microsoft, a OpenAI fechou o o ao ChatGPT na Itália depois que a Garante iniciou na semana ada uma investigação sobre suspeita de violação de regras de privacidade pelo chatbot.
A agência acusou a startup na semana ada de não verificar a idade dos usuários do ChatGPT e de não ter "qualquer base legal que justifique a coleta e armazenamento massivo de dados pessoais".
Nesta quinta-feira, o órgão disse que não tem intenção de frear o desenvolvimento da inteligência artificial, mas reiterou a importância do respeito às regras destinadas a proteger dados pessoais dos italianos e europeus.
Em uma videoconferência na quarta-feira com a presença do seu presidente-executivo, Sam Altman, a OpenAI prometeu ser mais transparente sobre a maneira como lida com os dados dos usuários e verifica a idade do usuário, disse a Garante.
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A empresa disse que enviará nesta quinta-feira à agência italiana um documento sobre as medidas que pretende tomar para responder às preocupações das autoridades. Uma fonte familiarizada com o assunto disse a agência provavelmente levará vários dias para avaliar o conteúdo proposto.
A OpenAI não comentou o assunto.
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Uma série de fotos publicadas em redes sociais deixou muita gente perturbada. O motivo é bastante simples e cada vez mais comum: nada do que aparece nelas é real, inclusive as pessoas. Todas as fotos foram geradas por programas de inteligência artificial, que criam fotos de aparência realista a partir de comandos de texto