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Celso Fonseca deixa legado de boas histórias no jornalismo e na vida

Jornalista, que cobriu vida cultural brasileira e traçou perfis de grandes personagens do país, morreu em São Paulo, aos 61 anos

São Paulo|Ana Vinhas, do R7

Jornalista Celso Fonseca cobriu os principais festivais do país e deixa legado na cobertura cultural Reprodução/Facebook

Celso Fonseca, além de extraordinário colega e jornalista, era um ótimo contador de casos. Na redação do R7, a cada dia, ele tinha uma história diferente de sua trajetória ao cobrir os principais shows, festivais e eventos da cena cultural e ao traçar perfis de grandes personagens nos maiores jornais e revistas do país, onde trabalhou por quase 40 anos de profissão.

Desde o início da carreira em Jundiaí, no interior de São Paulo, até ar por grandes redações como o Jornal da Tarde, o Estado de S. Paulo e revista IstoÉ, além dos portais Terra e R7, deixou sua marca como crítico cultural e colecionou amigos e histórias, com sua dedicação ao jornalismo.

Gostava tanto dos mínimos detalhes em seus textos que, certa vez, precisou ligar de madrugada para uma personalidade só para perguntar qual era a marca de cigarro que fumava. Após entrevistá-la durante o dia, percebeu que essa informação havia faltado para fechar sua matéria.

Celso Fonseca, em participação no Roda Vida Reprodução/Facebook

Os colegas adoravam lembrar de sua carinha de garoto, em participações como jurado do Troféu Imprensa, em 1995 e 2000, no SBT, e como entrevistador do Roda Vida, na TV Cultura, em 1993, com Nana Caymmi no centro da roda.


Após anos de paixão pelo rock and roll, ele descobriu o amor eterno pelo jazz e virou um colecionador contumaz de catálogos e CDs do gênero. Também apreciava obras de arte que ficavam espalhadas pelo seu apartamento no centro de São Paulo, outra paixão.

Gostava de desbravar cada canto do bairro, e, recentemente, ou a escrever sobre região central, no portal A Vida no Centro. Apesar de ter nascido em Ribeirão Preto, carregava no sotaque paulistano, com o característico “Meu”.


Entre tantas paixões, não perdia os jogos do Corinthians. Costumava celebrar a vida com um cálice de vinho todas as noites.

Todas as vidas importavam para ele. Quando a sua cadela Charlotte, de 16 anos, ficou doente, foi contra a eutanásia, para cuidar dela até o fim. Com a mesma dedicação, tratava de seus três gatos.


Dedicação também não faltava com os amigos e familiares, que fazia questão de ajudar a todos. Celso morreu aos 61 anos, nesta quarta-feira (28), em São Paulo. Deixa muita saudade, mas também um legado de boas histórias e lembranças.

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