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Com disfarces, ‘vovós-espiãs’ entram em ação para fiscalizar ônibus do Rio

Elas vão ficar de olho se os direitos dos idosos estão sendo respeitados, como a gratuidade no transporte

Rio de Janeiro|Do R7

Ação acontece por tempo indeterminado em toda cidade Divulgação/Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida

Com disfarces, as chamadas “vovós-espiãs” entraram em ação para ajudar o poder público a fiscalizar os ônibus no Rio de Janeiro. Elas vão ficar de olho se os direitos dos idosos estão sendo respeitados, como a gratuidade no transporte.

A estratégia funciona da seguinte maneira: as senhoras ficam nos pontos de ônibus e fazem sinal para os motoristas. Quando um deles não para, as “espiãs” avisam a uma equipe de fiscalização, já posicionada na parada seguinte, qual a linha de ônibus não atendeu ao sinal.

Em seguida, os agentes fazem abordagem do condutor do coletivo. Eles explicam a ação e alertam sobre a aplicação de multa em caso de reincidência.

Equipes de fiscalização participam da ação Divulgação/Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida

Por outro lado, os motoristas que respeitam o sinal de parada são parabenizados e ganham um adesivo com o selo “Motorista que Faz a Diferença”.


Com o objetivo de preservar as suas identidades, as “espiãs” não vão mostrar o rosto. Uma delas contou que sente satisfação em colaborar com a melhora do serviço.

“Tem ônibus que para. E tem aqueles que não param. Você tem que sair correndo para pegar ônibus e evitar chegar tarde no trabalho. Só quem a por isso sabe”, desabafou.


A ação deve acontecer por tempo indeterminado. “Essa operação vai acontecer em toda cidade, principalmente na zona oeste, onde o número de ocorrências é enorme. Estaremos na cola dos motoristas para fazer valer a lei e transformar o Rio em uma cidade amiga dos idosos”, afirmou o secretário Municipal de Envelhecimento Saudável, Felipe Michel.

De janeiro até o momento, a Central 1746 registrou 2.446 denúncias de ônibus que não param no ponto para idosos — uma média de quase 16 chamadas por dia, de acordo com a prefeitura.

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