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Advogado de defesa aponta 'invenção da Polícia Federal' em acusação contra Almir Garnier

Demóstenes Torres chegou ao julgamento no STF na manhã desta terça-feira (25) e afirmou que há contradições na denúncia contra o ex-comandante da Marinha

Mundo Record News|Do R7

“Ela é totalmente contraditória. A denúncia vai eliminando a participação do almirante Garnier”, afirma Demóstenes Torres, advogado de defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, ao comentar a acusação de que o cliente teria colocado a tropa à disposição de uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Ao chegar no julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal), que vai decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados se tornarão réus por trama golpista, nesta terça-feira (25), Torres afirmou que não há elementos para que Garnier seja transformado em réu.

"O almirante não estava na reunião, ele estava em Pirassununga [interior de São Paulo] dando uma palestra, e o general Freire Gomes disse que jamais houve discussão de mérito de qualquer coisa", disse o advogado ao apontar que tudo não ou de uma invenção da Polícia Federal abraçada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Julgamento Bolsonaro e aliados no STF

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) iniciou, nesta terça-feira (25), o julgamento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas na suposta tentativa de golpe de Estado.

A análise, que deve acontecer até esta quarta-feira (26), avaliará apenas o mérito da denúncia, verificando se há indícios suficientes para que a ação penal seja levada adiante. Se for aceita, os envolvidos viram réus e am a responder a um processo criminal.

O julgamento está previsto para ocorrer em três sessões: duas nesta terça, às 9h30 e às 14h, e a terceira na quarta, às 9h30. Entre os principais pontos do rito estão a leitura do relatório do relator, o ministro Alexandre de Moraes, a sustentação oral do procurador-geral, Paulo Gonet, além das sustentações orais das defesas dos acusados.

O grupo julgado nesta terça-feira é considerado o núcleo central da suposta trama golpista com a liderança do ex-presidente, e inclui o general Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022; o tenente-coronel Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens da presidência; o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; e o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.

A denúncia que o STF julga acusa os suspeitos de liderança de organização armada, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Para o julgamento, a Corte reforçou o policiamento e restringiu o o aos prédios e anexos do Supremo, além de suspender os julgamentos de outras turmas do tribunal. Nesta segunda-feira (24), uma varredura antibombas foi realizada no local.

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