‘Não tem uma eficiência', diz economista sobre aumento dos juros para frear a inflação
Apesar da queda no número de endividados no Brasil, alta da Selic pode dificultar o pagamento de parcelas de empréstimos e fazer com que o índice volte a subir
Conexão Record News|Do R7
Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (10), a economista Carla Beni comentou que, apesar da diminuição do número de endividados no Brasil, a tendência é que o índice volte a subir devido ao aumento da taxa básica de juros, encarecendo o mercado de crédito e dificultando o pagamento total das parcelas dos empréstimos.
Segundo a especialista, o comprometimento da renda mensal dos brasileiros e consequente endividamento ainda seguem elevados, principalmente devido ao uso do cartão de crédito. "É a pior opção", alertou.
Uma pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) apontou melhoria no total de famílias endividadas no país, com diminuição para 76,1% em janeiro de 2025, uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos percentuais quando comparado com o mesmo período de 2024.
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