Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (14), o médico cardiologista Leandro Echenique explicou a complexidade do procedimento cirúrgico pelo qual ou o ex-presidente Jair Bolsonaro no domingo (13). Segundo ele, a cirurgia, com duração de 12 horas, foi uma das mais delicadas já enfrentadas pelo paciente.
Bolsonaro está sob os cuidados de Echenique desde 2018, quando Bolsonaro foi atingido por uma facada durante a campanha eleitoral. Ao todo, o ex-presidente ou por outras sete intervenções de diferentes níveis de dificuldade.
Entenda o caso
A
cirurgia que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido neste domingo (13) ocorreu “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”, diz o boletim médico emitido pelo Hospital DF Star na noite deste domingo. O
procedimento levou 12 horas para ser feito. “A obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”, diz o documento divulgado ontem.
A cirurgia terminou por volta das 21h30 e neste momento Bolsonaro está em uma Unidade de Terapia Intensiva, “estável clinicamente, sem dor, recebendo medidas de e clínico, nutricional e prevenção de infecções”.
Bolsonaro ou mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, na sexta-feira (11), quando sentiu dores e
distensão abdominal. O ex-chefe do Executivo foi levado, em um primeiro momento, até um hospital em Natal (RN), onde recebeu os atendimentos iniciais. Após o quadro se estabilizar, Bolsonaro foi transferido para Brasília, onde ou pela cirurgia.
O problema no intestino de Bolsonaro é consequência do ataque que ele sofreu em 2018, quando foi esfaqueado na barriga. Esta é sétima cirurgia que Bolsonaro precisa ser submetido desde o incidente.