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‘Foi morta por ser feliz’, diz tia de menina assassinada em escola de Minas Gerais

Melissa Campos morreu após ser esfaqueada por dois colegas dentro de uma escola particular em Uberaba, no dia 8 de maio

Minas Gerais|Bruno Menezes, do R7

Polícia concluiu que não houve bullying no caso e crime foi motivado por inveja Arquivo Pessoal

Quinze dias depois da morte da estudante Melissa Campos, de 14 anos, dentro de uma escola particular na cidade de Uberaba, a 481 km de Belo Horizonte, a família ainda tenta reunir forças para falar sobre o que aconteceu. Melissa foi morta por dois colegas de classe, a facadas, de forma fria. Os dois foram apreendidos.

Marisa Agreli, tia da vítima, relata que Melissa era uma menina adorável, tinha muitos amigos e habilidades. " Melissa era uma menina simplesmente maravilhosa. Ela era empática, era doce e gentil. Era uma menina que fazia amigos por todo lugar que ava. Ela cantava no coral da igreja e tocava piano. Tinha inúmeros amigos na escola. Era simplesmente inteligente, dedicada e uma alegria na vida de todo mundo", contou emocionada.

A Polícia Civil concluiu que o crime foi motivado por inveja. As autoridades confirmaram que não houve envolvimento de bullying ou grupos externos, como teria sido espalhado nas redes sociais.

“Um dos agressores, que foi o que deferiu as facadas que tiraram a Melissa de nós, era uma pessoa que a conhecia há muito tempo, desde a infância. Ele frequentava a igreja com ela, nunca havia havido alguma desavença entre eles. O outro acredito que seja apenas colega de classe mesmo. A Melissa foi escolhida, dentre as meninas que eles odiavam, para morrer naquele dia”, lamenta Marisa.


Para a tia, o crime foi cometido de maneira cruel e planejada. A família diz que agora vai lutar para que mudanças sejam feitas no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

“O agressor falou para a polícia que ela era feliz demais. Ou seja, ela brilhava tanto, tinha tanta alegria, que só isso foi o suficiente para incomodar ele a ponto de querer matá-la. Queremos que a justiça seja feita, independente que o nome for dado ao crime. Não é uma internação de três anos que vai mudar esses meninos. Nós queremos continuar recebendo esse apoio para buscar mudanças legislativas no ECA e permitir internações mais longas, pelo menos em casos hediondos como esse”, enfatiza a tia.


A Justiça tem até 45 dias para definir as medidas socioeducativas aplicáveis, que podem incluir internação por até três anos para os adolescentes apreendidos.

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