Laudo descarta envenenamento em caso de torta que matou idosa e intoxicou casal, diz defesa
Segundo advogado do padeiro, exame feito pelo IML não detectou presença de veneno ou substância tóxica nas vítimas
Balanço Geral MG|Do R7
A Polícia Civil concluiu o laudo toxicológico das três vítimas que aram mal após comer uma torta de frango de uma padaria no bairro Serrano, na região noroeste de Belo Horizonte. A idosa, de 78 anos, morreu após ficar internada cerca de um mês no hospital. O casal, que também apresentou indícios de intoxicação pelo consumo da torta, ainda segue internado. Segundo o advogado do padeiro, o exame feito pelo IML (Instituto Médio Legal) não detectou presença de veneno ou substância tóxica no sangue e na urina das vítimas. A PC informou que a investigação tramita sob segredo de Justiça.
O padeiro Ronaldo Abreu foi apontado como um dos principais suspeitos pela contaminação do alimento. Mas, segundo o advogado do homem, Magno Dantas, novos laudos toxicológicos divulgados nesta semana afastam a hipótese de envenenamento. Ainda segundo o advogado, não foram detectadas substâncias tóxicas nos fluidos corporais das vítimas. Os exames revelariam apenas a presença de ansiolíticos em duas das vítimas, substâncias comuns em tratamentos para insônia e ansiedade, e uma quantidade mínima de arsênio no corpo da idosa que faleceu, inferior ao limite considerado perigoso.
Os exames foram realizados pelo Instituto de Criminalística com base em amostras de sangue e urina das vítimas. A delegada responsável pelo caso informou que nenhuma hipótese foi completamente descartada, mas que a suspeita sobre Ronaldo já foi oficialmente eliminada. O inquérito segue em segredo de Justiça e deve ser finalizado nas próximas semanas.
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