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Alunas denunciam criação e venda de “nudes falsos” com IA em colégio tradicional de BH

Pais acionaram a polícia após descobrir que imagens de alunas do 1º ano do ensino médio foram manipuladas por colegas e compartilhadas em redes sociais

Minas Gerais|Gabriela Neves*, do R7

Denúncias apontam que as imagens foram retiradas de redes sociais e adulteradas digitalmente Ric

Um grupo, de pelo menos 22 alunas do 1º ano do ensino médio, de uma escola particular de Belo Horizonte denunciou a manipulação de suas imagens por colegas de turma, utilizando inteligência artificial para criar montagens com nudez. As fotos falsas, com conteúdo sexual, foram compartilhadas em grupos de mensagens, inclusive em canais que promoviam “campeonatos de masturbação” com “premiações” entre os envolvidos.

As denúncias apontam que as imagens foram retiradas de redes sociais e adulteradas digitalmente, sendo até mesmo vendidas. O caso provocou revolta entre pais e responsáveis, que acusaram a escola de omissão. “A coordenação não acolheu as meninas, e só começou a se movimentar depois da pressão dos pais. Uma estagiária chegou a rir da situação ao telefone”, relatou uma mãe que também é advogada e representa juridicamente as famílias.

Segundo os relatos, esta não é a primeira vez que situações semelhantes ocorrem na instituição. É o quarto ano consecutivo em que denúncias de violência digital envolvendo o mesmo grupo de alunos são registradas. A escola, até o momento, não anunciou medidas disciplinares concretas.

A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, já acionou o Ministério Público para acompanhar o caso. Alunos do 3º ano publicaram uma nota de repúdio nas redes sociais, exigindo punições e medidas urgentes para garantir a segurança das alunas.


Por meio de nota, o colégio lamentou o ocorrido e disse que “todas as providências estão sendo tomadas com responsabilidade e transparência, em consonância com os valores institucionais e a legislação vigente. A instituição permanece à disposição das autoridades competentes e das famílias envolvidas para esclarecimentos e encaminhamentos necessários”. Além disso, a escola também informou que diante das denúncias, o Conselho Tutelar, Ministério Público e Delegacia de Crimes Cibernéticos serão comunicados sobre o ocorrido e que já adota medidas pedagógicas e jurídicas, como acolhida e escuta das vítimas e de seus familiares; convocação e escuta do suposto autor e seus familiares; plicação de medidas disciplinares conforme o Regimento da Instituição; intensificação de atividades formativas nas turmas do ensino médio sobre bullying e suas consequências jurídicas.

*Sob supervisão de Maria Luiza Reis

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