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Quem é o favorito para assumir a presidência do Equador?

Com clima de polarização e fronteiras fechadas, eleição será no domingo (9)

Internacional|Do R7

As vésperas da votação, o atual presidente, Daniel Noboa, ordenou a militarização dos portos e reforçou a presença de forças de segurança nas fronteiras do país
As vésperas da votação, o atual presidente, Daniel Noboa, ordenou a militarização dos portos e reforçou a presença de forças de segurança nas fronteiras do país Reprodução/X - @Danielnoboak

Cerca de 14 milhões de eleitores do Equador irão às urnas no domingo (9) para eleger o próximo presidente do país. Ao todo, 16 candidatos concorrem ao posto, com chances maiores para o atual mandatário Daniel Noboa, do Movimento Ação Democrática Nacional (ADN), e para a Luisa González, do partido de esquerda Movimento Revolução Cidadã.

As vésperas da votação, Noboa ordenou a militarização dos portos e reforçou a presença de forças de segurança nas fronteiras do país, além de fechá-las a partir deste sábado (8) até segunda-feira (10). O atual presidente justificou as medidas dizendo que haviam “grupos armados” tentando desestabilizar o pleito.

Com voto obrigatório para todos os equatorianos de 18 a 65 anos, os eleitores recebem quatro cédulas no dia da votação, com uma delas sendo para a escolha presidencial.

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Para votar, é necessário marcar com uma caneta a chapa de preferência. Após a escolha, o eleitor equatoriano deposita a cédula de papel na urna.


As demais cédulas são para escolher legisladores nacionais, legisladores provinciais e integrantes do Parlamento Andino, órgão de controle da Comunidade Andina, bloco formado por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

Quem é o favorito?

O favorito para vencer a eleição é Daniel Noboa, presidente que chegou ao cargo após a saída antecipada do seu antecessor, Guillermo Lasso, do cargo.


Noboa, de 37 anos, é um herdeiro da indústria bananeira e tenta a reeleição por mais quatro anos.

Um dos focos do mandato de Noboa foi a luta contra a criminalidade. O atual mandatário decretou Conflito Armado Interno, convocando um referendo para mudar a Constituição do país para aumentar a atuação das Forças Armadas nas ruas.


A principal rival de Noboa nas urnas é a advogada Luisa González, do partido Revolução Cidadã. Ex-legisladora de 47 anos, González ocupou diversos cargos públicos durante o governo de Rafael Correa, que comandou o país de 2007 à 2017.

Esta é a segunda vez que González disputa com Noboa nas urnas: nas eleições extraordinárias de 2023, ela teve mais votos que o atual presidente no primeiro turno, mas acabou derrotada por Noboa no segundo.

Polêmicas de Noboa

Em abril de 2024, o presidente Daniel Noboa gerou indignação internacional ao autorizar a invasão, por forças policiais, da embaixada do México em Quito, com o objetivo de prender Jorge Glas, ex-vice-presidente de Rafael Correa, que estava asilado no local e é acusado de corrupção.

A mais recente polêmica envolvendo Noboa ocorreu na sexta-feira (7), quando a vice-presidente, Verónica Abad, se deparou com seu gabinete fechado e acusou o presidente de impedi-la de cumprir suas funções.

A tensão entre Noboa e Abad começou logo no início do mandato, com o distanciamento entre ambos se tornando evidente quando Abad foi nomeada embaixadora do Equador em Israel e, posteriormente, na Turquia.

Diante do alegado descumprimento de deveres diplomáticos por parte de Abad, o governo de Noboa tentou suspender sua vice-presidência. No entanto, Abad recorreu à justiça, conseguindo retomar suas funções.

Situação do Equador

Entre os principais desafios do próximo presidente está a crise de segurança pública que o país enfrenta. A taxa de homicídios do Equador atingiu um recorde de 43 por 100 mil habitantes em 2023, enquanto em 2018 era de 6, segundo números oficiais do governo.

O país também enfrenta uma grave crise energética. Durante 2024, o Equador sofreu seca intensa, o que prejudicou a geração hidrelétrica, principal fonte de energia da nação.

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