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Ex-oficial do Pentágono alerta para risco de terroristas usarem tecnologia de OVNIs

Luis Elizondo denuncia ocultação de dados sobre objetos voadores não identificados e teme uso bélico por grupos extremistas

Internacional|Do R7

Luis Elizondo liderou o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos Reprodução/Instagram/lueelizondo

O ex-oficial do Pentágono Luis Elizondo, que liderou o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos, afirmou em entrevista à CNN que teme que organizações terroristas ou nações consideradas hostis dominem tecnologias derivadas de objetos voadores não identificados (OVNIs). Segundo ele, a possibilidade desses grupos desenvolverem armas com base em engenharia reversa de tecnologia alienígena representa um risco grave à segurança global.

Elizondo, que lançou recentemente o livro “Iminente – Os bastidores da caçada do Pentágono a óvnis”, revela detalhes de sua atuação no AATIP e das dificuldades enfrentadas por sua equipe diante de pressões de grupos religiosos e do setor aeroespacial. O autor critica a falta de transparência governamental e defende que o estudo dos OVNIs deve ser tratado com seriedade e fiscalização pública.

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Para o ex-oficial, a ocultação de informações por parte do Departamento de Defesa visa impedir debates no Congresso e entre a população. Ele afirma que muitos senadores e deputados sequer sabiam da existência do AATIP até poucos anos atrás, o que, segundo ele, evidencia um esforço deliberado de manter o tema longe da esfera pública e legislativa.


Elizondo considera preocupante a possibilidade de países como Coreia do Norte, Irã ou grupos extremistas arem tecnologias avançadas de origem desconhecida. “Tenho mais medo disso do que de Rússia ou China”, declarou, argumentando que grupos não-estatais seriam mais imprevisíveis e perigosos caso dominassem esse tipo de capacidade.


O ex-oficial também alerta que outros países, como China e Rússia, já operam seus próprios programas secretos voltados à investigação de OVNIs. Nesse cenário de competição estratégica, ele teme que os Estados Unidos estejam ficando para trás no desenvolvimento e uso dessas tecnologias, o que aumentaria a vulnerabilidade do país.


Ainda segundo Elizondo, certos setores do governo dos EUA trabalham há anos para evitar qualquer tipo de supervisão sobre os programas que envolvem OVNIs. A preocupação, segundo ele, é tanto com o impacto político da revelação quanto com a possibilidade de expor fragilidades frente a rivais mais avançados.

Apesar da popularidade crescente do tema, o ex-oficial lembra que ainda não há evidência científica que comprove que OVNIs tenham origem extraterrestre. No entanto, o comportamento anômalo de muitos desses objetos — como voos sem propulsão visível ou movimentações incompatíveis com a física convencional — desafia o conhecimento atual.

Em sua obra, Elizondo também aponta que há padrões de comportamento curiosos relacionados aos OVNIs, como a recorrência de aparições em locais com atividades nucleares ou grande presença de água, o que, para ele, pode indicar algum tipo de interesse específico dos objetos por essas regiões.

Na entrevista, Elizondo reforçou seu apelo por maior transparência e responsabilidade pública. Ele acredita que o debate sobre tecnologia de origem não identificada precisa ser ampliado e que governos devem prestar contas sobre o que já descobriram e como pretendem proteger essas informações.

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