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Donald Trump ameaça ignorar acordo de paz na Ucrânia caso “partes dificultem”

Presidente dos EUA sinaliza postura flexível em negociações, enquanto aliados tentam cessar-fogo

Internacional|Do R7, em Brasília

Donald Trump espera resolver a questão entre Rússia e Ucrânia Casa Branca/Divulgação

Durante a cerimônia de posse de Mehmet Oz como novo dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid, Donald Trump afirmou que os Estados Unidos podem ignorar um eventual acordo de paz entre Rússia e Ucrânia se perceberem resistência por parte dos envolvidos.

“Vamos fazer isso da melhor forma possível. Se, por algum motivo, uma das partes dificultar muito... vamos simplesmente ignorar. Tomara que não precisemos fazer isso”, disse o ex-presidente ao ser questionado sobre o andamento das negociações.

Trump também mencionou ter “boa chance” de resolver o ime. A fala amplia o tom adotado pelo secretário de Estado Marco Rubio, que sugeriu a possibilidade de Washington abandonar os esforços diplomáticos caso não haja avanços nos próximos dias.

Na última semana, autoridades americanas, europeias e ucranianas se reuniram em Paris com objetivo de definir uma posição comum diante de Moscou.


O encontro, considerado “positivo” pela presidência da Ucrânia e pelo governo francês, terminou sem anúncio de trégua. A próxima rodada de conversas deve ocorrer em Londres.

Enquanto isso, o Kremlin encerrou a pausa temporária nos ataques a estruturas energéticas da Ucrânia. Bombardeios atingiram as cidades de Kharkiv e Sumy, deixando mortos e feridos, segundo autoridades locais.


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Em busca do cessar-fogo

A postura de Trump, que tem adotado um discurso cada vez mais alinhado ao do Kremlin, preocupa Kiev. A retórica contrasta com declarações anteriores, que durante a campanha afirmou que encerraria a guerra em 24 horas.

Nos bastidores, a Casa Branca tem discutido uma nova proposta com seus aliados. Segundo a agência Bloomberg, o plano prevê cessar-fogo imediato e possível afrouxamento de sanções contra a Rússia, mantendo territórios ocupados sob controle de Moscou e retirando da mesa a entrada da Ucrânia na Otan.


O acordo, ainda preliminar, busca interromper os combates enquanto se discute um modelo de estabilidade futura.

Enquanto isso, Estados Unidos e Ucrânia am um memorando de intenções para negociações sobre exploração de recursos naturais estratégicos. O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, viajará a Washington na próxima semana para dar andamento ao acordo, com conclusão prevista para 26 de abril.

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