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Desertores norte-coreanos trabalhando no governo do Sul batem número recorde

Em 2024, 211 desertores ocuparam cargos no setor público da Coreia do Sul, maior número desde 2010

Internacional|Do R7

Desertores oferecem informações valiosas sobre o regime de Kim Jong-un Divulgação/KCNA (Agência Central de Notícias Coreana)

O número de desertores norte-coreanos empregados no setor público da Coreia do Sul atingiu um recorde histórico em 2024, com 211 pessoas ocupando cargos, um aumento de 17 em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Unificação de Seul.

Este é o maior número registrado desde 2010, quando desertores começaram a ingressar de forma significativa no serviço público sul-coreano, de acordo com o NK News, portal norte-americano especializado em informações sobre a Coreia do Norte.

Do total, 37 dos desertores norte-coreanos trabalham em agências do governo central, 82 em governos locais e o restante em funções de apoio istrativo.

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Segundo a rede britânica BBC, o crescimento reflete os esforços do governo sul-coreano para integrar cerca de 30 mil desertores que residem no país, muitos dos quais enfrentam desafios como desemprego, estigma social e problemas de saúde mental decorrentes de traumas vividos na Coreia do Norte.


O Ministério da Unificação destacou em um comunicado divulgado na quarta-feira (14) a importância de expandir oportunidades para que desertores participem da formulação de políticas públicas sul-coreanas.

Nos últimos anos, Seul intensificou programas de integração, oferecendo apoio financeiro e incentivos fiscais a empresas que contratam desertores. “Há uma necessidade crescente de ampliar as oportunidades no serviço público para que eles contribuam diretamente com o governo”, disse a pasta.


Um marco recente foi a nomeação, em julho de 2024, do ex-diplomata norte-coreano Tae Yong-ho como líder do conselho consultivo presidencial sobre unificação. Ele foi o primeiro desertor a ocupar um cargo tão alto no governo sul-coreano.

Tae, que já havia feito história em 2020 ao ser eleito para a Assembleia Nacional, é alvo de críticas do regime de Pyongyang, que o chama de “escória humana” e o acusou de crimes como peculato.


Desertores oferecem informações valiosas sobre o regime de Kim Jong-un, relatando abusos como fome, trabalho forçado e desaparecimentos. No entanto, a adaptação à vida no Sul é desafiadora, com dificuldades para encontrar emprego e lidar com o isolamento social, segundo o NK News.

Desde a pandemia, as deserções diminuíram devido ao fechamento de fronteiras. Antes de 2020, mais de mil norte-coreanos fugiam para o país vizinho anualmente. Desde então, esse número nunca foi o mesmo.

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