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Coreia do Sul e Ucrânia discutem repatriação de soldados norte-coreanos capturados na guerra

Conversas telefônicas entre ministros nesta segunda-feira (17) também abordaram cooperação internacional para paz no conflito contra a Rússia

Internacional|Do R7

Ri, de 26 anos, é um dos soldados norte-coreanos capturados pela Ucrânia enquanto lutavam ao lado da Rússia, em janeiro de 2025 Reprodução/X/@ZelenskyyUa

Os ministros das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Tae-yul, e da Ucrânia, Andrii Sybiha, conversaram por telefone nesta segunda-feira (17) para discutir o destino dos dois soldados norte-coreanos capturados pela Ucrânia na guerra contra a Rússia.

Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, Cho disse que, pela Constituição, os soldados capturados são considerados cidadãos da Coreia do Sul. Ele afirmou ao colega ucraniano que Seul aceitará a deserção desses militares caso eles expressem o desejo de se mudar para o país.

Cho também pediu a cooperação de Kiev no manejo desses prisioneiros, em uma reafirmação do compromisso sul-coreano em acolher todos os soldados norte-coreanos que optarem por desertar.

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Em fevereiro, um dos prisioneiros, identificado como Ri, disse ao jornal sul-coreano Chosun Ilbo que quer buscar asilo na Coreia do Sul. Em entrevista, o militar de 26 anos revelou que não sabia que participaria diretamente dos combates quando foi enviado à Rússia.


Ele e o outro soldado foram capturados em janeiro, em Kursk, região russa que faz fronteira com a Ucrânia. A área era ocupada pelas forças de Volodymyr Zelensky desde agosto do ano ado, mas recentemente começaram a ser retomadas pelas tropas russas.

As inteligências da Ucrânia, dos Estados Unidos e da Coreia do Sul estimam que mais de 12 mil militares norte-coreanos foram enviados à Rússia desde outubro do ano ado para lutar ao lado dos homens de Vladimir Putin. Ao menos três mil deles já foram mortos ou feridos.


Durante a conversa, Cho reforçou o apoio de Seul ao povo ucraniano e prometeu colaborar com a comunidade internacional na restauração da paz e na reconstrução pós-guerra da Ucrânia, segundo a Yonhap.

Sybiha, por sua vez, compartilhou informações sobre negociações de alto nível entre Ucrânia e Estados Unidos para encerrar o conflito com a Rússia, de acordo com a Reuters.

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