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Como uma empresa espacial do Japão pretende construir uma ‘cidade’ na Lua?

Após fracasso em 2023, companhia tenta novo pouso lunar nesta quinta-feira (5) mirando sonho de colônia lunar habitada até 2040

Internacional|Do R7

Empresa japonesa tenta novo pouso lunar som sonda e rover nesta quinta-feira (5) Divulgação/iSpace

A empresa japonesa iSpace, especializada em exploração espacial, fará nesta quinta-feira (5), às 14h17 (horário de Brasília), sua segunda tentativa de pousar uma sonda na Lua, em uma missão batizada de HAKUTO-R Mission 2.

A ação, segundo a rede norte-americana CBS News, faz parte de um ambicioso plano da empresa, que pretende construir uma cidade lunar que abrigaria 1.000 pessoas e receberia turistas até 2040.

Para isso, é claro, a empresa precisa primeiro dominar a tecnologia de pouso lunar. A primeira tentativa, em abril de 2023, terminou em fracasso depois que o módulo de pouso perdeu comunicação nos momentos finais da aterrissagem.

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Cidade lunar

Lançada em 15 de janeiro deste ano a bordo de um foguete da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, a sonda da empresa, batizada de Resilience, viajou por quase cinco meses até entrar na órbita lunar.


Equipada com painéis solares, ela carrega cargas comerciais e científicas, incluindo um eletrolisador de água para produzir hidrogênio e oxigênio a partir de água lunar, um módulo de cultivo de algas como possível fonte de alimento e uma sonda de radiação do espaço profundo.

A missão, com duração prevista de duas semanas, também inclui o rover Tenacious, que explorará a superfície, coletará amostras de solo e transmitirá vídeos sobre todo esse serviço para a Terra.


A empresa também planeja identificar reservas de gelo lunar, essencial para produzir combustível e viabilizar uma estação de abastecimento na Lua – o que facilitaria viagens espaciais futuras.

Se bem-sucedida, a missão pode consolidar a iSpace como uma das poucas empresas privadas com capacidade de concretizar um pouso lunar bem-sucedido, em um setor espacial comercial em rápida expansão.


A norte-americana Intuitive Machines, por exemplo, conseguiu concretizar o feito com a sonda Odysseus em fevereiro de 2024, apesar de um impacto que deixou o equipamento inclinado, segundo a CBS News.

A sonda da iSpace tentará aterrissar na região do Mar do Frio, na face visível da Lua. O evento será transmitido ao vivo pelo canal oficial da empresa no YouTube, com narração em japonês e tradução em inglês,

Segundo a empresa, o pouso é o primeiro o para criar uma “economia cislunar”, que conecta econômica e socialmente a Terra e a Lua.

“Vemos o sucesso do pouso lunar como um trampolim para esse objetivo. Acreditamos que este empreendimento contribuirá para tornar a vida na Terra sustentável para toda a humanidade”, disse Takeshi Hakamada, CEO da empresa, em um comunicado.

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