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Como é o navio da Marinha do México que bateu em ponte em Nova York

Embarcação Cuauhtémoc tem três mastros e cerca de 45 metros de altura; colisão deixou dois mortos

Internacional|Do R7

Navio da Marinha do México colidiu com a Ponte do Brooklyn, nos EUA Reprodução/X/@rawsalerts

Um navio-escola da Marinha do México, o Cuauhtémoc, colidiu com a Ponte do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, no sábado (17). Duas pessoas morreram e ao menos 19 ficaram feridas, algumas em estado grave, segundo a imprensa norte-americana.

O acidente ocorreu quando os mastros da embarcação, com cerca de 45 metros de altura, não conseguiram ar sob o arco da ponte, que tem uma altura livre de 38,7 metros, segundo a agência de notícias AFP.

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Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a colisão. Nas imagens, é possível ver o momento em que o topo dos mastros são quebrados ao baterem na ponte. Os vídeos também exibem marinheiros pendurados em vigas perpendiculares aos mastros após o impacto (assista abaixo).

Cuauhtémoc

O Cuauhtémoc é uma barca de três mastros, com casco de aço, medindo aproximadamente 90,5 metros de comprimento, 12 metros de largura e 45 metros de altura, segundo a Marinha do México.


Construído em Bilbao, na Espanha, em 1981, e originalmente chamado de Celaya, o navio foi adquirido pelos mexicanos para treinamento de oficiais, cadetes, suboficiais e marinheiros.

Ele ou por uma grande reforma em 1995 e já navegou o equivalente a 35 voltas ao mundo, visitando 212 portos em 64 países, de acordo com a Marinha mexicana.


Com uma área de velas de 2.368 metros quadrados, o Cuauhtémoc é movido principalmente por energia eólica, mas também possui um motor diesel auxiliar de 1.125 cavalos, alcançando até 10 nós de velocidade.

“O Cuauhtémoc navegou milhas náuticas suficientes para circundar a Terra diversas vezes, e os mais de 100 meses no mar são uma prova de seu poder”, destaca o site da Marinha.


Visita a Nova York e acidente

Antes da colisão, o Cuauhtémoc esteve atracado por cinco dias no South Street Seaport Museum, em Nova York, aberto à visitação pública. A agem pela cidade fazia parte de uma turnê diplomática global, que incluía a participação no evento Sail4th 250, uma celebração do 250º aniversário dos Estados Unidos, prevista para 4 de julho de 2026.

Após deixar o Píer 17, com destino à Islândia, o navio colidiu com a ponte, lançando fragmentos dos mastros sobre o convés. Das 277 pessoas a bordo, 19 ficaram feridas, duas em estado crítico, e outras duas morreram, segundo o prefeito de Nova York, Eric Adams.

Neste domingo (18), o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos EUA anunciou o envio de uma equipe de especialistas para investigar as causas do acidente, de acordo com a rádio pública sa RFI.

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