:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Chinês de 35 anos abandona trabalho e casamento para viver em caverna por quatro anos

Decisão de Min Hengcai gerou debate nas redes sociais entre crítica e iração à sua opção por uma vida simples

Internacional|Do R7

Min Hengcai come aquilo que planta e a a maior parte do dia lendo Reprodução/QQ

Min Hengcai, um homem de 35 anos da província de Sichuan, no sudoeste da China, decidiu largar o emprego e o conceito tradicional de casamento para viver em uma caverna adaptada há quatro anos.

Em 2021, ele abandonou seu trabalho como motorista de aplicativo em uma metrópole, para voltar à sua cidade natal e abraçar um estilo de vida mais simples e isolado.

LEIA MAIS:

Min considera o trabalho algo sem sentido e explicou que, anteriormente, ava cerca de 10 horas por dia trabalhando para pagar uma dívida com familiares. Hoje, ele acredita que essa dívida, estimada em US$ 42 mil (cerca de R$ 234 mil), é impossível de ser quitada, especialmente porque seus parentes venderam propriedades que poderiam ajudar a pagar os débitos.


Para morar perto de sua antiga terra, Min trocou seu terreno por outro menor, onde há uma caverna de 50 metros quadrados e transformou o espaço em seu lar.


Sua rotina é simples: acorda às 8h, dedica a maior parte do dia à leitura, caminhadas pela região e cultivo de vegetais que colhe para sua alimentação. Ele dorme às 22h e diz que gasta dinheiro apenas com necessidades básicas.


Nas redes sociais, Min compartilha sua vida e possui cerca de 40 mil seguidores. Ele realiza transmissões ao vivo e recebe algum retorno financeiro com essas atividades. Batizou sua casa de “buraco negro”, em referência ao universo que criou para si e para lembrar de sua própria insignificância diante do mundo.

Ao ser entrevistado pela televisão local, Min afirmou rejeitar o casamento por considerá-lo um desperdício de tempo e dinheiro. Para ele, a chance de encontrar um amor verdadeiro é baixa, o que torna o esforço desnecessário.

Sua escolha de vida gerou grande repercussão online. Alguns internautas o classificaram como representante do movimento “tang ping” (“deitar-se” ou “ficar na zona de conforto” em mandarim), que propõe fazer apenas o mínimo para sobreviver.

Outros o viram como um “filósofo verdadeiro”, mesmo com educação formal limitada, e chegaram a chamar seu cotidiano de “vida no paraíso”. Houve também quem questionasse se ele realmente vive isolado, lembrando que ele mantém presença em lives e entrevistas.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.