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China faz exercícios militares ao redor de Taiwan pelo 2º dia consecutivo

Desde terça-feira (1º), operações chinesas realizam ataques simulados e bloqueios estratégicos na região

Internacional|Do R7

Sistema de artilharia de foguetes da China dispara durante exercícios de fogo real nesta quarta-feira (2) Divulgação/Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular da China

A China lançou nesta quarta-feira (2), no horário local - noite de terça (1º), no Brasil -, novos exercícios militares ao redor de Taiwan. É o segundo dia consecutivo de operações chinesas sobre a ilha.

A operação, chamada de “Strait Thunder-2025 A”, envolveu bloqueios conjuntos e ataques de precisão contra alvos simulados nas áreas central e sul do Estreito de Taiwan, canal marítimo estratégico que fica entre a ilha e a costa sudeste da China.

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A movimentação contou com mais de 10 navios de guerra chineses e atividades da Guarda Costeira da China descritas por Taiwan como “assédio”, segundo a agência de notícias Reuters.

Os militares chineses também realizaram exercícios de tiro real e ataques simulados em portos e instalações de energia no Mar da China Oriental, porção do Oceano Pacífico localizada entre China, Taiwan, Japão e Coreia do Sul.


De acordo com a emissora norte-americana CNN, a istração de segurança marítima da China emitiu um aviso restringindo a circulação de embarcações em determinadas áreas da província de Zhejiang, banhada pelo Mar da China Oriental, até quinta-feira (4).

O Ministério da Defesa de Taiwan condenou os exercícios militares chineses, classificando-os como “agressivos, provocativos e irresponsáveis”. A ilha afirmou estar em alerta máximo e denunciou a movimentação como uma tentativa de desestabilizar a segurança regional.


Os Estados Unidos, que apoiam Taiwan, disseram que as táticas da China “exacerbam as tensões”. Em comunicado, o Departamento de Estado declarou que “as ameaças irresponsáveis” do país e as “operações de pressão militar minam a paz e a estabilidade na região”.

Nas últimas 24 horas, o Ministério da Defesa de Taiwan informou a detecção de 76 aviões de guerra chineses, 13 embarcações do Exército Popular de Libertação (PLA) da China e quatro navios da Guarda Costeira do país próximos à ilha.


Na terça-feira (1º), Pequim lançou uma série de exercícios militares ao redor de Taiwan com navios de guerra, aeronaves e artilharia pesada. O comando das Forças Armadas chinesas disse que a operação era uma resposta às ações do governo taiwanês, as quais Pequim chama de “provocações separatistas”.

Imagens divulgadas por Taiwan mostram embarcações militares da China nas águas da ilha antes dos exercícios militares desta terça-feira (1º) Divulgação/Ministério da Defesa de Taiwan

Contexto histórico da disputa

A disputa entre China e Taiwan remonta à guerra civil chinesa, que culminou na ascensão do Partido Comunista ao poder, em 1949. O governo derrotado do Kuomintang (KMT) fugiu para Taiwan e estabeleceu um governo próprio na ilha.

Desde então, Pequim considera Taiwan uma província rebelde, que deve ser reunificada ao continente. A ilha, por sua vez, vê-se como um Estado independente, com governo próprio e eleições democráticas.

As manobras militares também ocorrem em um momento de crescente pressão chinesa sobre Taiwan, especialmente após a aproximação da ilha com os Estados Unidos. Desde a posse de Lai Ching-te, em maio, a China tem intensificado as críticas ao novo governo e realizado simulações de invasão.

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