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Ataque russo com drone atinge usina nuclear de Chernobyl, diz Zelensky

Cúpula externa que evita o vazamento de radiação foi danificada pela explosão

Internacional|Do R7

Imagem divulgada por Zelensky mostra estragos no "sarcófago", cúpula de concreto e aço construída após a tragédia nuclear de 1986 Reprodução/X/ZelenskyyUa

Um drone com material explosivo atingiu a cúpula que protege a usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, nesta sexta-feira (14). Nas redes sociais, o presidente ucraniano Volodymir Zelensky atribuiu o ataque à Rússia. O Kremlin negou responsabilidade pelo caso.

Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA), não houve alteração nos níveis de radiação na usina. O local foi cenário do pior acidente nuclear do mundo, em 1986.

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A AIEA também afirmou que sua equipe no local ouviu uma explosão e foi informada de que um drone havia atingido a cúpula.

Um vídeo divulgado por Zelensky no X (antigo Twitter) mostra um clarão seguido por uma coluna de fumaça no local do impacto.


Zelenskyy disse que um drone russo com uma ogiva altamente explosiva atingiu a camada externa da usina e iniciou um incêndio, que foi extinto.

O porta-voz do Kremlin, Dmitriy Peskov, negou que a Rússia fosse responsável. “Não há nenhuma conversa sobre ataques à infraestrutura nuclear, instalações de energia nuclear. Qualquer alegação desse tipo não é verdadeira, nossos militares não fazem isso”, disse Peskov à imprensa.


Esta não é a primeira vez que um local com material radioativo é atingido durante a guerra. A usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, foi alvo de drones durante o conflito, sem causar danos significativos.

A usina de Chernobyl, localizada próxima à fronteira da Ucrânia com Belarus, sofreu uma explosão em 1986, no que é considerado o pior acidente nuclear da história. Para conter a radiação, foi construída uma cúpula de concreto e aço, que ficou conhecida como sarcófago.


Uma outra camada foi construída em 2016 sobre a estrutura pesada de contenção de concreto, que foi colocada no quarto reator da usina logo após o desastre de 1986. Ambas as camadas buscam evitar vazamentos de radiação.

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