:root { --editorial-color: #0E8148; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus
BRASILEIRO 2022

Sem Messi, Neymar nem Mbappé, PSG pode vencer Liga dos Campeões com elenco de subestimados

Equipe sa enfrenta a Inter de Milão, neste sábado (31), em busca de conquista inédita

Futebol|Carol Malheiro*, do R7

PSG disputa a final da Champions neste sábado (31) contra a Inter de Milão Reprodução/@psg

O Paris Saint-Germain era um modesto clube da França com apenas dois títulos do Campeonato Francês, quando foi comprado pelo QSI (Qatar Sports Investments), fundo de investimentos vinculado ao governo do Catar. Contudo, desde a chegada do CEO, Nasser Al-Ghanim Khelaïfi, em 2011, o time já gastou mais de R$ 14,6 bilhões em reforços para se tornar a maior potência do futebol da França.

Em 14 temporadas, o PSG conquistou onze títulos da Ligue One e oito da Copa da França. Uma hegemonia absoluta que só foi quebrada por Lille, em 2021, pelo Mônaco, em 2017, e pelo Montpellier, em 2012, ainda no início da nova Era. Vários craques e nomes muito midiáticos se juntaram à equipe parisiense nesse período, como Zlatan Ibrahimović, Edinson Cavani, Neymar, Kylian Mbappé, Sérgio Ramos e Lionel Messi. Mas nem todo o investimento e as novas contratações foram capazes de levar à Paris o título mais importante de clubes da Europa: a Liga dos Campeões.

Em 2020, um PSG liderado por Neymar e Mbappé chegou perto da taça, mas perdeu para o Bayern de Munique na final por 1 a 0, com gol de Kingsley Coman, ex-jogador da equipe sa, formado nas categorias de base do clube.

Após cinco anos, o clube está de volta à final da Champions contra a Inter de Milão, neste sábado (31), com um elenco renovado, mais jovem e mais desconhecido. Após a saída do principal jogador da equipe, Kylian Mbappé, de graça para o Real Madrid, no início da temporada, o PSG apostou em contratações mais discretas no mercado e em reutilizar atletas a disposição no elenco.


Elenco menos estrelado e mais coletivo

Nesta temporada, o time fez apenas cinco contratações, sendo quatro dessas para a titularidade da equipe: o zagueiro William Pacho, ex-Frankfurt, o ponta Désiré Doué, vindo do Rennes, o volante João Neves, revelado no Benfica, e o atacante Khvicha Kvaratskhelia, ex-Napoli e nome mais conhecido da lista. A média de idade dos novos jogadores é de 21,6 anos. No time do PSG, o jogador mais velho é o capitão Marquinhos, com 31 anos, que está na equipe desde 2013.

Marquinhos é o capitão do PSG em 2025 Reprodução/@psg

Entre os reforços que já estavam na equipe, o principal é Ousmane Dembélé, que faz a melhor temporada da carreira, com 33 gols e dez assistências em 48 partidas. O atacante francês foi o responsável por marcar o gol que levou a partida das oitavas da Champions contra o Liverpool para os pênaltis e o que decidiu o jogo de ida das semifinais contra o Arsenal. No ataque da equipe sa, ele conta com o apoio de outro conterrâneo contratado na temporada ada: Bradley Barcola, autor de um doblete na final da Copa da França.


Dembelé comemora título da Liga da França, nesta quarta-feira (28) Reprodução/@psg

Os dois laterais titulares da equipe, Hakimi e Nuno Mendes, também se destacam pelas características ofensivas, ambos marcaram nas quartas contra o Aston Villa, e o marroquino garantiu a vitória parisiense na volta da semifinal diante do Arsenal.

Na defesa, o português Vitinha se encontrou na função de volante, com ótima marcação e desarme, ajudando Pacho e Marquinhos a garantir um sistema defensivo seguro. Quando a bola a pela defesa, Donnarumma é uma muralha no gol.


No Campeonato Francês, a equipe teve a melhor defesa, apenas 35 gols sofridos, e o melhor ataque, 92 bolas na rede. Devido ao elenco menos estrelado, o time se tornou mais coletivo, sem depender de um único protagonista que decida o jogo.

Luis Henrique é o protagonista do PSG

Luis Henrique está em busca do segundo título de Champions da carreira Reprodução/@psg

O principal responsável pelas mudanças estruturais do clube é o técnico espanhol Luis Henrique, conhecido por querer ter o controle sobre o elenco que tem, sem craques intocáveis e insubstituíveis. Quando chegou ao Barcelona do trio MSN, o treinador encontrou uma dificuldade em manter esse estilo.

Na primeira temporada no clube catalão, na qual já conquistou uma tríplice coroa, incluindo o último título de Champions da equipe catalã, Luis Henrique substituiu Messi, Suárez e Neymar mais de 30 vezes, número que teve uma queda brusca na segunda temporada, em que o espanhol teve que se submeter aos craques e somente os tirou de campo, quando eles estavam lesionados.

A ideia de coletivizar as ações da equipe após a saída de Mbappé foi fundamental para o sucesso do time vencedor da Ligue One com sobras e da Copa da França em 2025. E com um elenco de “subestimados”, o PSG pode vencer pela primeira vez a competição de clubes mais importante da Europa.

*Sob supervisão de Camila Juliotti

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.