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Vendas no varejo crescem 0,8% em março e atingem maior patamar histórico, aponta IBGE

Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento no volume de vendas em março

Economia|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Vendas no varejo crescem 0,8% em março
Vendas no varejo crescem 0,8% em março Fábio Motta/Estadão Conteúdo/01.12.2017

As vendas do comércio varejista cresceram 0,8% em março de 2025, frente a fevereiro, e atingiram o maior nível da série histórica iniciada em janeiro de 2000. Os dados fazem parte da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) divulgada nesta quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este é o terceiro mês seguido de alta nas vendas, que já haviam registrado avanço de 0,5% em fevereiro e de 0,7% em janeiro. Com isso, a média móvel trimestral avançou 0,6%, sinalizando uma tendência positiva no setor.

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“O resultado de março consolida a recuperação do varejo iniciada no fim de 2024. Apesar das adversidades em alguns segmentos, a trajetória segue de crescimento”, analisa Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Variação anual é negativa, mas acumulado em 12 meses é positivo

Na comparação com março de 2024, porém, o volume de vendas caiu 1%, interrompendo uma sequência de resultados positivos na comparação interanual. Ainda assim, o setor acumula alta de 1,2% no ano e crescimento de 3,1% nos últimos 12 meses.


No recorte do varejo ampliado — que inclui os segmentos de veículos e material de construção — o volume de vendas subiu 1,9% em março na comparação com fevereiro, mas caiu 1,2% frente a março do ano ado. No acumulado do ano, o avanço foi de 1,1%, e em 12 meses, 3%.

Maioria dos segmentos teve alta em março

Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento no volume de vendas em março, com destaque para:


  • Livros, jornais, revistas e papelaria: +28,2%;
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: +3%;
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: +1,5%;
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: +1,2%;
  • Tecidos, vestuário e calçados: +1,2%;
  • Hiper e supermercados: +0,4%.

Por outro lado, dois segmentos recuaram no mês:

  • Móveis e eletrodomésticos: -0,4%;
  • Combustíveis e lubrificantes: -2,1%.

No varejo ampliado, material de construção teve alta de 0,6% e veículos, motos, partes e peças, avanço de 1,7%.


Pressão negativa vem de supermercados e papelarias na comparação anual

Na comparação com março de 2024, cinco das oito atividades do varejo registraram queda, com destaque para:

  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -6,9%;
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -6,3%;
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -2,1%;
  • Hiper e supermercados: -1,4%;
  • Combustíveis e lubrificantes: -0,8%.

Segundo o IBGE, o recuo nas vendas de livros e papelaria é o mais intenso desde novembro de 2024, e o segmento já acumula 11 meses consecutivos de queda.

Já o setor de hiper e supermercados — de grande peso no índice geral — exerceu a maior influência negativa no resultado interanual de março, respondendo por - 0,8 ponto percentual do total de -1% registrado no varejo.

Receita cresce mais que o volume de vendas

Enquanto o volume de vendas variou positivamente, a receita nominal do comércio varejista cresceu ainda mais: +1,2% em março, +7% no acumulado do ano e +8% nos últimos 12 meses.

No varejo ampliado, a receita teve alta de 1,5% no mês, 5,9% no ano e 7% em 12 meses — reflexo, em parte, da inflação e do aumento no preço dos produtos, especialmente nos setores de combustíveis, medicamentos e alimentos.

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