IOF não deve ser usado para questão arrecadatória, diz Galípolo
Presidente do Banco Central comentou a medida do governo de aumentar parte do imposto
Economia|Do Estadão Conteúdo

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira (2) que acredita que o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) não deveria ser usado nem para questão arrecadatória nem para apoio à política monetária.
“IOF é imposto regulatório”, defendeu em meio às discussões sobre o aumento do imposto. Galípolo fez a declaração no debate sobre “Conjuntura Econômica Brasileira”, promovido pelo Centro de Debate de Políticas Públicas, em São Paulo.
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Galípolo afirmou que autoridade monetária tende a avaliar com parcimônia o quanto o aumento do IOF poderá ser incorporado nas suas projeções, até para evitar volatilidade.
O governo federal anunciou o aumento de parte do IOF para aumentar a arrecadação, mas o Congresso pressiona por uma alternativa ao aumento do imposto.

“Está em discussão ainda qual modelo final que vai sair do IOF, ainda está tendo muita discussão do que pode ser calibrado e alterado. E entendo que a velocidade de reação nossa e de que é cobrada de vários de vocês (do mercado financeiro) é muito diferente”, disse.
“A gente tende a consumir com mais parcimônia, que é aguardar para ver como vai ser o desenho final que vai sair disso para entender de que maneira e quanto deve ser incorporado nas nossas projeções”, emendou.
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