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Inflação oficial desacelera em maio, mas preço da conta de luz tem alta, aponta IBGE

IPCA teve alta de 0,26% no quinto mês de 2025; índice acumula alta de 2,75% no ano e de 5,32% nos últimos 12 meses

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Energia elétrica subiu 3,62% em maio e foi o subitem com maior impacto individual no IPCA Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A inflação oficial do país desacelerou pelo terceiro mês seguido e chegou a 0,26% em maio. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma queda de 0,17 ponto percentual em relação a abril, quando variou 0,43%.

No ano, o IPCA acumula alta de 2,75% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,32%, abaixo dos 5,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, a variação havia sido de 0,46%.

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, habitação apresentou a maior variação (1,19%) e maior impacto no índice de maio, com os demais grupos de produtos e serviços pesquisados apresentando variação entre o 0,54% de saúde e cuidados pessoais e o 0,05% de educação.

Os grupos transportes e artigos de residência registraram variação negativa de 0,37% e 0,27%, respectivamente.


Com a vigência da bandeira tarifaria amarela no mês de maio, adicionando R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos, a energia elétrica residencial (3,62%) foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês, destacando-se no grupo habitação.

Preços dos alimentos desaceleram

Em alimentação e bebidas, grupo de maior peso no índice, houve desaceleração de 0,82% em abril para 0,17% em maio, com a alimentação no domicílio saindo de 0,83% para 0,02%.


Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-13,52%), do arroz (-4,00%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%). No lado das altas destacam-se a batata-inglesa (10,34%), a cebola (10,28%), o café moído (4,59%) e as carnes (0,97%).

A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,58% em maio, frente ao 0,8% de abril. O subitem refeição acelerou de 0,48% para 0,64% em maio, e o lanche, por sua vez, saiu de 1,38% em para 0,51% em maio.


Reajuste nos preços dos medicamentos

Em saúde e cuidados pessoais, que desacelerou de 1,18% em abril para 0,54% em maio, destacam-se os produtos farmacêuticos (0,69%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e o plano de saúde (0,57%).

No grupo vestuário (0,41%), sobressaem as altas na roupa feminina (0,84%), na roupa masculina (0,10%) e nos calçados e órios (0,10%).

Queda das agens aéreas

Contribuindo para a desaceleração do IPCA de maio, o grupo dos transportes apresentou recuo de 0,37%. Essa queda foi impulsionada pelo resultado da agem aérea (-11,31%) e dos combustíveis (-0,72%), todos registrando variação negativa em maio:

  • óleo diesel: -1,3%
  • etanol: -0,91%
  • gás veicular: -0,83%
  • gasolina: -0,66%.

Por região

Regionalmente, a maior variação (0,82%) ocorreu em Brasília por conta da alta da energia elétrica residencial (9,43%) e da gasolina (2,6%). A menor variação ocorreu em Rio Branco (0%) em razão da queda no ovo de galinha (-9,09%) e no arroz (-6,26%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 1º a 29 de maio (referência) com os preços vigentes no período de 1º a 30 de abril (base).

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