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Desemprego atinge 7,4 milhões, e taxa de desocupação recua ao menor nível da série histórica

População ocupada chegou a 103,3 milhões de pessoas em 2024, também o maior patamar desde começo do levantamento, em 2012

Economia|Do R7

Comércio lidera empregos no país, com quase 20 milhões de vagas, segundo o IBGE CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO – 18.01.2025

O Brasil atingiu, em 2024, uma taxa anual de desocupação de 6,6%, a menor da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e foram divulgados nesta sexta-feira (31).

O número de brasileiros desempregados em 2024 chegou a 7,4 milhões — 1,1 milhão a menos do que foi registrado em 2023. Já a taxa anual de informalidade ou de 39,2% em 2023 para 39,0% em 2024.

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Taxa de desocupação no Brasil ao longo dos anos, segundo a Pnad Reprodução/IBGE

O nível da ocupação, ou seja, o percentual de ocupados na população em idade de trabalhar, foi estimado em 58,6% em 2024 — maior nível de ocupação da série histórica. Em números absolutos, 103,3 milhões de pessoas possuíam algum tipo de trabalho no ano ado.

O instituto ainda apontou que 19 milhões de pessoas podiam e queriam trabalhar mais horas do que o fazem atualmente (subutilização). O menor nível da série foi registrado em 2014, quando 16,5 milhões estavam nessa situação.


Por fim, o número de desalentados, aqueles trabalhadores que desistiram de procurar emprego, chegou a 3,3 milhões no ano ado. Apesar da redução em relação a 2023, o indicador está longe dos 1,6 milhão registrados em 2014.


Emprego formal

A pesquisa do IBGE também indicou que o número de empregados com carteira de trabalho aumentou em 2,7% e chegou a 38,7 milhões em 2024 — média mais alta desde 2012.

Por outro lado, os empregados sem carteira assinada no setor privado cresceu 6% em 2024 e atingiu 14,2 milhões de pessoas. Em relação a 2014, melhor resultado da série histórica, eram 10,8 milhões de pessoas.


Trabalhadores por conta própria

Na análise de brasileiros que atuam por conta própria, o estudo totalizou 26 milhões em 2024. O melhor resultado para essa fatia da população ocorreu em 2012, quando 20,1 milhões atuavam por conta própria.

O IBGE indicou ainda que 6 milhões de brasileiros são trabalhadores domésticos.

Salário médio

Em média, os brasileiros ganharam R$ 3.225 no ano ado por mês, valor R$ 115 acima do estimado para 2023.

Setores que mais empregam

O comércio é o principal empregador do Brasil, com cerca de 19,8 milhões de empregados no ano ado. Foram 733 mil vagas a mais na comparação com 2023, segundo o IBGE.

A segunda colocação entre os setores que mais empregam pertence ao grupo istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. São 18,5 milhões de ocupados.

A indústria, que concentra oportunidades com os melhores salários, tinha 13,2 milhões de ocupados no ano ado.

A construção civil é responsável por 7,8 milhões de empregos — 406 mil vagas a mais na comparação com 2023. O setor de transporte e armazenagem ocupa cerca de 5,9 milhões em 2024.

Para completar, a agricultura tinha 7,9 milhões empregados no ano ado, uma leve queda em relação aos 8,1 milhões registrados em 2023.

Emprego em dezembro

No trimestre encerrado em dezembro do ano ado, a taxa de desocupação não apresentou variação significativa frente ao trimestre anterior, e fechou em 6,2%.

A população ocupada, de 103,8 milhões, cresceu em ambas as comparações: 0,8% - ou mais 789 mil pessoas - no trimestre e 2,8% - mais 2,8 milhões de pessoas - no ano.

Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2023, sete grupamentos cresceram:

  • Indústria Geral (3,2%, ou mais 413 mil pessoas);
  • Construção (5,6%, ou mais 414 mil pessoas);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,8%, ou mais 543 mil pessoas);
  • Transporte, armazenagem e correio (5,2%, ou mais 296 mil pessoas);
  • Alojamento e alimentação (4,2%, ou mais 230 mil pessoas)
  • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e istrativas (3,7%, ou mais 461 mil pessoas); e
  • istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%, ou mais 690 mil pessoas).

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