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Brasil registrou criação de 405,6 mil empresas empregadoras em 2022, maior nível desde 2017

Companhias contrataram aproximadamente 1,7 milhão de trabalhadores assalariados, segundo pesquisa do IBGE

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Em 2022, 7,9 milhões de empresas estavam ativas no país Fernando Frazão/Agência Brasil

Em 2022, o Brasil registrou a criação de 405,6 mil empresas empregadoras, o maior valor desde 2017. A taxa representou 15,3% do total das companhias ativas, crescendo pelo segundo ano consecutivo, após queda de 12,8% para 10,7% entre 2019 e 2020. Em 2021, a taxa de criação foi de 13,8%. Os dados são da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada nesta quinta-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As empresas empregadoras que foram criadas no período contrataram aproximadamente 1,7 milhão de trabalhadores assalariados, cuja taxa de participação ou de 4% em 2021 para 4,6% em 2022, também a maior proporção desde 2017 (3,3%), após ter caído a 3% em 2020.

O país tinha, em 2022, 7,9 milhões de empresas ativas. Desse total, 2,6 milhões empregavam 40,5 milhões de pessoas, sendo 36,5 milhões como assalariadas. Os salários e outras remunerações pagos somaram R$ 1,4 trilhão, com um salário médio mensal de 2,6 salários mínimos, o equivalente a R$ 3.108,66.

Comércio lidera criação de empresas

A atividade que mais contribuiu para a criação de empresas empregadoras foi comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que representou 39,4% dos nascimentos, sendo responsável também pela maior parcela de empresas empregadoras ativas, 42,7%. Veja a lista abaixo:


  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 39,4%
  • Alojamento e alimentação: 9,9%
  • Indústrias de transformação: 8,7%
  • Construção: 22,2%
  • Artes, cultura, esporte e recreação: 21,2%
  • Outras atividades de serviços: 19,5%

1 em cada 5 empresas morre no primeiro ano de atividade

A pesquisa também aponta que 79,6% das empresas empregadoras que foram criadas em 2021 sobreviveram em 2022. Segundo o estudo, o índice de sobrevivência ao primeiro ano de atividade vem crescendo ao longo dos anos. Das empresas empregadoras que nasceram em 2017, 76,2% sobreviveram até 2018.

A morte de empresa empregadora é um evento caracterizado pelo encerramento da atividade de empresas empregadoras ou interrupção de pelo menos 24 meses após o ano de referência; como também pela perda dos empregados, ainda que essas empresas constem como ativas nos cadastros.

No estudo de 2022, foram identificadas 210,7 mil mortes de empresas empregadoras no ano de 2020. Com isso, a taxa de mortes ficou em 9%, menor percentual desde 2015 (12,2%). Essas empresas contavam com aproximadamente 774 mil assalariados, o que correspondia a 2,4% do total de assalariados no ano de referência.

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