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Alckmin critica BC e afirma que ‘aumentar juros não vai fazer chover’

Órgão monetário elevou Selic para 14,25% ao ano; presidente em exercício defende retirada de alimentos para cálculo de inflação

Economia|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Alckmin critica BC e diz que aumentar juros não vai fazer chover Júlio César Silva/MDIC - 20.03.2025

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, criticou o Banco Central nesta segunda-feira (24) pela aplicação dos juros em 14,25% ao ano no país e afirmou que aumentar a taxa Selic “não vai fazer chover”.

Em evento, ele sugeriu a avaliação da retirada de alimentos e energia para o cálculo da inflação, assim como ocorre nos Estados Unidos.

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“É claro que com uma taxa de juros elevada, como a Selic em 14,25%, atrapalha a economia, porque torna muito caro o custo do capital”, disse Alckmin, mencionando o exemplo do Banco Central dos Estados Unidos. “Tira do cálculo da inflação os alimentos, porque alimentos é muito clima. Se eu tenho uma seca muito forte, uma alteração climática muito grande, vai subir o preço do alimento. Mas não adianta aumentar os juros porque não vai fazer chover”.

“Eu só vou prejudicar a economia [aumentando os juros]. E no caso do Brasil piora porque aumenta a dívida pública. E eles [Estados Unidos] tiram a energia também, ou seja, o preço de barril de petróleo. É uma medida inteligente. É a gente aumentar realmente os juros naquilo que pode ter mais efetividade na redução da inflação. Claro que a redução da inflação é essencial. A inflação não é neutra socialmente, ela atinge muito mais o assalariado”, completou.


Por fim, defendeu a retirada dos grupos de alimentos e energia do cálculo de inflação no país. “É uma medida que deve ser estudada pelo Banco Central brasileiro”. Recentemente, o BC decidiu de forma unânime aumentar a taxa básica de juros em um ponto percentual, para 14,25% ao ano, o maior patamar desde agosto de 2016. A decisão veio alinhada às expectativas do mercado financeiro, que projetava a elevação dos juros.

A nova taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se encontrar para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. O comitê alertou que pode promover um novo reajuste da taxa na próxima reunião, mas destacou que uma eventual alta será menor que 1 ponto percentual. O órgão é comandado por Gabriel Galípolo, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva.

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