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Focos de incêndio caem 30% em abril em comparação com março, mostra Inpe

No ranking por estado, a Bahia aparece em primeiro lugar, com 331 ocorrências; Cerrado foi região mais afetada

Cidades|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Neste ano, Brasil já registrou 8.954 focos de incêndios Joédson Alves/Agência Brasil/Arquivo

Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que o número de focos de incêndio no país caiu 30% em abril, na comparação com o mês de março.

Foram registradas 1.641 ocorrências em abril, contra 2.357 em março. Segundo o sistema BDQueimadas, o Cerrado lidera em número de registros, com 595 focos, o equivalente a 36,3% do total.

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No ranking por estado, a Bahia aparece em primeiro lugar, com 331 ocorrências, seguida por Mato Grosso, com 222, e Rio Grande do Sul, com 160 focos.

Além disso, os dados indicam que os seis biomas brasileiros tiveram registros de incêndio. Depois do Cerrado, os biomas com mais focos foram a Mata Atlântica, com 334 registros, e a Amazônia, com 293.


Ocorrências em 2025

Esta é a segunda queda registradas no número de focos de incêndio registrada em 2025. A primeira ocorreu entre janeiro e fevereiro.

  • Janeiro – 3.137 focos
  • Fevereiro – 1.819 focos
  • Março – 2.357 focos
  • Abril – 1.641 focos

Total no ano: 8.954 focos


Mobilização

Em abril, o governo federal lançou uma nova campanha de prevenção e combate aos incêndios criminosos na Amazônia Legal, que abrange os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal.

Este ano, o planejamento federal para o enfrentamento aos incêndios envolve 4.608 profissionais de 231 brigadas florestais, sendo 116 do Ibama, com 2.600 brigadistas, e 115 do ICMBio, com 1.758 brigadistas, além de 250 servidores efetivos dos dois órgãos. O número representa um aumento de quase 25% em relação à força de trabalho empregada em 2024.


No ano ado, o Ministério do Meio Ambiente instalou o Comitê Nacional de Manejo do Fogo, que prevê planos estaduais para detecção e controle dos incêndios florestais. A mobilização para proteger a floresta e quem vive nela a a contar com um canal de denúncia: 0800 061 8080.

Atualmente, a punição para quem provoca incêndios florestais é de dois anos a quatro anos de reclusão. Em outubro ado, o governo federal enviou ao Congresso Nacional proposta para que a pena seja de três a seis anos de prisão.

O projeto também busca substituir penas de detenção por reclusão, o que permitirá o uso de técnicas investigativas como interceptação telefônica e enquadramento de organizações criminosas.

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