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Federação Israelita de SP critica pedido de ruptura diplomática do Brasil com Israel

Entidade judaica paulista condena iniciativa parlamentar, citando massacre de 7 de outubro

Cidades|Do R7, em Brasília

Federação defende o 'direito inalienável' de Israel existir em paz Mustang Joe/Flickr (Sob Licença Creative Commons)

Um grupo de parlamentares no Brasil prepara uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando o rompimento de relações diplomáticas, comerciais e de intercâmbio militar com Israel. A iniciativa, liderada pelas deputadas Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP), justifica o pedido citando o que definem como “genocídio” na Faixa de Gaza, qualificando Israel como “Estado genocida”.

A Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo), por sua vez, manifestou profunda preocupação com o documento. Em comunicado, a entidade defende a “verdade, justiça e vida”, classificando a carta como “inissível” por ignorar o contexto do conflito.

O grupo critica veementemente a falta de menção, pelos signatários, aos ataques de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas cometeu atos contra civis israelenses.

A Federação ressalta que esse evento, “o maior massacre de judeus desde o Holocausto”, resultou na morte de mais de 1.200 pessoas — incluindo mulheres, crianças e idosos — e no sequestro de mais de 240, com 58 reféns permanecendo em cativeiro em Gaza.


Na manifestação, a Fisesp declarou “profunda preocupação” com o conteúdo da carta.

“É inissível que, ados exatos 600 dias do maior massacre de judeus desde o Holocausto, os signatários sequer mencionem os atos brutais cometidos pelo grupo terrorista Hamas”, afirmou a entidade.


‘Distorção da realidade’

A nota também defende o direito de Israel de existir em paz e de se proteger contra ameaças, destacando o caráter democrático e plural do Estado israelense.

Para a Fisesp, a carta representa uma distorção da realidade e, no limite, configura uma forma de “cumplicidade moral com o terrorismo”.


A federação reforça a importância de uma postura equilibrada por parte do Brasil e aponta que uma paz duradoura depende do fim do terrorismo, do desarmamento do Hamas e do reconhecimento mútuo entre israelenses e palestinos.

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