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R7 Brasília

‘Secretário de Segurança é rainha da Inglaterra?’, ironiza Moraes em depoimento sobre golpe

Testemunha tentou minimizar o poder do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres sobre o comando-geral da PM

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

‘Secretário de Segurança é rainha da Inglaterra?’, ironiza Moraes em depoimento sobre tentativa de golpe Fellipe Sampaio /STF - 6.5.2025

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ironizou nesta quarta-feira (28) declarações do tenente-coronel Rosivan Correia de Souza, ex-coordenador da SSP-DF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal), durante depoimento na ação sobre tentativa de golpe de Estado. O militar foi ouvido como testemunha do ex-secretário da SSP-DF Anderson Torres.

Rosivan afirmou que a PM não tinha uma relação de “subordinação” com a secretaria, mas sim um “vínculo”. Ou seja, tentou minimizar o poder de Torres sobre o Comando-Geral da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal).

“O secretário de segurança é uma rainha da Inglaterra aqui?”, ironizou Moraes após ouvir a resposta.

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Rosivan, então, afirmou que “não diria uma rainha da Inglaterra, mas, aqui, atualmente a gente até tem uma vinculação que é mais forte”. “Hoje, existe até mais questão de subordinação”, disse o militar.


Logo depois, o ministro encerrou o depoimento.

Depoimento

Rosivan confirmou que participou de uma reunião em 6 de janeiro de 2023, dois dias antes dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Segundo ele, o encontro envolveu diferentes órgãos de segurança pública, mas ele não soube precisar quem exatamente participou.


“Eu participei, sim, de uma reunião na sexta-feira, dia 6. Agora eu não vou lembrar de todos que participaram. Tiveram várias IOASES [instituições], todas as forças e agências participaram dessa reunião”, afirmou.

Ele disse que, naquele momento, as informações disponíveis eram escassas. “A verdade é que as informações que a gente tinha eram as que estavam nas redes de alerta. Tinha poucas informações em relação às manifestações que poderiam acontecer.”


Rosivan também foi questionado sobre o o dos manifestantes à Praça dos Três Poderes. Ele respondeu que o padrão de planejamento costumava permitir o à área em eventos de natureza semelhante. “A verdade é que sempre, em todos os eventos dessa natureza, a gente previa o maior o à Praça dos Três Poderes”, afirmou.

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