Saúde estuda parcerias com hospitais privados para reduzir tempo de espera no SUS
Informação foi adiantada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após reunião com o presidente Lula na manhã desta terça-feira
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

O governo federal estuda fazer parcerias com hospitais e laboratórios privados para diminuir o tempo de espera por tratamento no SUS (Sistema Único de Saúde). A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na manhã desta terça-feira (29), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Conversamos sobre propostas que possam garantir o que é uma preocupação, uma obsessão do presidente Lula desde o começo do governo, que é garantir o atendimento médico especializado no tempo certo, reduzindo o tempo de espera. Por exemplo, a situação do câncer: temos 30 dias para fornecer um diagnóstico e 60 dias para iniciar o tratamento. Mas isso só será possível se ampliarmos as parcerias com o setor privado”, defendeu Padilha.
Leia mais
Segundo o ministro, Lula autorizou que o Ministério da Saúde, junto com a Casa Civil, dialogue com as outras pastas da Esplanada dos Ministérios para impulsionar essas parcerias. “Seja com hospitais privados, que atendem por planos de saúde e em parcerias com o SUS, seja com laboratórios ou hospitais que atendem apenas pela saúde suplementar”, explicou.
Padilha adiantou que trabalha para articular essas parcerias até o fim do ano. “Temos a urgência de fazer isso acontecer ainda este ano. Por isso, iniciamos a entrega de equipamentos de radioterapia, estamos em tratativas com hospitais e estabelecemos parcerias [com laboratórios] para ajudar no diagnóstico. Vamos fazer esse esforço para atender [essa demanda] no tempo adequado”, garantiu.
Campanha de vacinação
O ministro comemorou também o recorde da campanha de vacinação deste ano. “Trouxemos [ao presidente] os dados de que batemos o recorde de adesão das escolas para a campanha de vacinação: [com adesão de] mais de 110 mil escolas no nosso país. Fechamos na última semana esse esforço inicial de concentração, mas vamos manter esse esforço ao longo de todo este mês. Faremos no fim de maio um balanço, mas a receptividade tem sido muito positiva”, garantiu Padilha.
Segundo o ministro, a campanha deve conseguir aumentar a taxa de imunização do HPV, por exemplo. A ação nas escolas integra o PSE (Programa Saúde na Escola), desenvolvido em parceria pelos ministérios da Saúde e da Educação, e busca mobilizar estudantes, pais, responsáveis e educadores na prevenção de doenças que podem ser prevenidas com vacinas.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp