:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Relator na CCJ contraria STF e defende paralisar ação de golpe contra Ramagem

Governistas avaliam que versão apresentada é inconstitucional e que texto afeta outros investigados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro

Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é alvo de ação sobre plano de golpe no STF Bruno Spada/Câmara dos Deputados - 30.04.2025

O deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator do caso que propõe suspender a ação penal do STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), apresentou um relatório em defesa da paralisação de toda ação da Corte sobre o parlamentar. O processo está ligado à ação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A versão, apresentada nesta quarta-feira (30), contraria posição do ministro Cristiano Zanin — que havia indicado que eventuais decisões ligadas a Ramagem na Câmara poderiam se limitar apenas ao período dele como parlamentar.

LEIA MAIS

Pelo relatório apresentado, Gaspar estende a ação ao período em que ele estava como diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), no governo ado. O texto também abre brecha para outros investigados no mesmo processo, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Deputados governistas, que pretendem pedir vista e adiar a votação desta terça-feira, criticaram a versão apresentada na CCJ. Segundo parlamentares, o texto é inconstitucional e pode impactar outros investigados na mesma ação penal, como o ex-presidente Jair Bolsonaro.


“Na nossa avaliação, o projeto de resolução, tenta o relator fazer algo totalmente inconstitucional, porque, pelo que está aqui, presidente Paulo Azi [da CCJ], estão trancando a ação penal de tudo, inclusive do Bolsonaro. Está escrito. Fica sustado o andamento do projeto de resolução da ação penal contida na petição 12/100, em curso no Supremo Tribunal Federal em relação a todos os crimes imputados”, afirmou o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ).

Com a indicação de adiamento, uma decisão definitiva da CCJ será postergada.


Ramagem é réu por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; e deterioração do patrimônio público.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.