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R7 Brasília

PF cumpre mandados de busca e apreensão em nova fase de investigação das fraudes no INSS

Um dos investigados é suspeito de ter adquirido veículos de alto valor com recursos das fraudes contra beneficiários do instituto

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

PF cumpre mandados judiciais em nova fase de investigação
PF cumpre mandados judiciais em nova fase de investigação Divulgação/PF - Arquivo

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (14), uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema de descontos associativos não autorizados aplicados em aposentadorias e pensões do INSS. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na cidade de Presidente Prudente (SP), com autorização da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Nesta etapa da investigação, o foco é apurar a atuação de um operador financeiro vinculado a uma das entidades envolvidas no esquema. Segundo as investigações, ele é suspeito de ter adquirido veículos de alto valor com recursos provenientes das fraudes praticadas contra beneficiários do INSS.

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A operação, que conta com o apoio da CGU (Controladoria-Geral da União), já identificou que a maior parte dos descontos foi feita sem autorização dos aposentados e pensionistas, gerando prejuízos estimados em bilhões de reais.

Relembre

Deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2024, a Operação Sem Desconto investiga um esquema nacional de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A apuração, feita em parceria com a CGU (Controladoria-Geral da União), revelou que sindicatos e associações estavam cobrando mensalidades diretamente da folha de pagamento de beneficiários, sem autorização.


Segundo a investigação, cerca de 97% dos segurados atingidos não haviam consentido com os descontos, que totalizam um prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões desde 2019. O esquema envolvia acordos formais entre as entidades e o INSS, permitindo que as cobranças fossem debitadas automaticamente dos benefícios, sem verificação eficaz da autorização por parte dos aposentados e pensionistas.

A operação também apura o envolvimento de operadores financeiros e dirigentes de entidades que teriam usado os recursos desviados para aquisição de bens de luxo e enriquecimento pessoal. A repercussão levou à apresentação de projetos de lei no Congresso para reforçar a proteção aos beneficiários da Previdência Social.

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