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No Piauí, Lula lança programa para tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030

Projeto, divido em três eixos, também tem a meta de reduzir, ano a ano, a extrema pobreza e a pobreza, com inclusão socioeconômica

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Lula durante discurso em Teresina (PI), nesta quinta
Lula durante discurso em Teresina (PI), nesta quinta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou em Teresina (PI), nesta quinta-feira (31), o programa Brasil sem Fome, que tem como objetivo retirar novamente o país do mapa da fome até 2030. O projeto também tem a meta de reduzir, ano a ano, a extrema pobreza e a pobreza, com inclusão socioeconômica.

Confira abaixo a forma como o Brasil sem Fome está dividido:

• Eixo 1 — Em o à renda, ao trabalho e à cidadania, serão integradas as políticas que envolvem o Bolsa Família, a Busca Ativa, a valorização do salário mínimo, a inclusão produtiva e a capacitação profissional, além do Programa Nacional de Alimentação no Sistema Único de Assistência Social (Suas). Também haverá um mapeamento e integração dos benefícios sociais existentes em estados e municípios.

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• Eixo 2 — Quando se trata de alimentação adequada e saudável, o Plano Brasil sem Fome prevê ações da produção ao consumo integrando atividades que envolvem o Plano Safra da Agricultura Familiar, a segurança alimentar nas cidades, o combate ao desperdício, uma Política Agroecológica, a Política Nacional de Abastecimento, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Fomento Rural e a formação de estoques de alimentos.


• Eixo 3 — Na Mobilização para o Combate à Fome, o plano prevê o fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), a adesão de estados, municípios e entes federativos, caravanas que acontecerão em todo o Brasil na campanha por um Brasil sem Fome e a organização de uma rede de iniciativas da sociedade civil.

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A medida foi construída a partir do aprendizado da trajetória que levou o país a sair do mapa da fome, em 2014, durante a gestão de Dilma Rousseff (PT). O Brasil tem 70 milhões de pessoas que estão em situação de insegurança alimentar moderada ou severa.


O número consta em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). Na prática, significa dizer que um em cada três habitantes a algum tipo de necessidade ao se alimentar todos os dias — o último censo demográfico do IBGE mostrou que o país tem 203 milhões de pessoas.

A agenda em Teresina (PI) contou com a presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, alvo de cobiça de partidos do centrão que pressionam o governo e cobram espaço para entrar na base.

Na última quarta (30), porém, Lula garantiu que ele vai permanecer no cargo. "Wellington fica (no MDS). Convidei o Wellington Dias, um grande amigo e companheiro, porque tem 16 anos de experiência como governador e provou sua competência e comprometimento social com a transformação que promoveu no Piauí", disse o presidente.

O grupo político quer controlar ministérios que tenham os maiores orçamentos, mas Lula resiste à ideia por não querer trocar a atual composição da Esplanada. Uma das intenções em estudo é entregar o Ministério de Portos e Aeroportos a Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e remanejar o atual ministro, Márcio França, para a nova pasta que ainda será criada.

Outra possibilidade é André Fufuca (PP-MA) assumir o Ministério do Esporte. Não há, porém, consenso sobre quais são as pastas que os novos minsitros vão assumir. 

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