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R7 Brasília

No Conselho de Ética, Glauber Braga se diz perseguido; relator do caso mantém opinião

Deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), relator da representação contra Braga, disse não ter visto ou ouvido nada que o fizesse mudar de opinião

Brasília|Do R7, em Brasília

Sessão do Conselho de Ética da Câmara sobre o caso do deputado Eduardo Braga Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Durante mais de três horas, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) prestou depoimento nesta quarta-feira (4) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados em um processo que pode terminar na cassação dele. Braga é acusado pelo partido Novo de quebra de decoro parlamentar ao expulsar e agredir fisicamente Gabriel Costenaro, militante do MBL (Movimento Brasil Livre), nas dependências da Casa, em abril deste ano.

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Braga, que teve duas testemunhas de defesa, afirmou que agiu em legítima defesa. Ele apresentou vídeos mostrando abordagens anteriores de Costenaro em reuniões no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro.

“Foram sete episódios com esse indivíduo, sem contar outros incidentes com grupos formados pela mesma organização, o MBL. Está claro que a reação foi proporcional à provocação”, defendeu-se.

O deputado se disse vítima de perseguição política. Inclusive, acusou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de assédio. “Gostaria de ver o presidente da Câmara sem suas prerrogativas e poderes, vivendo nas ruas e sendo abordado por perseguidores. Qual seria a reação dele a esse tipo de provocação?”, questionou.


Relator dispensa perguntas para Braga

Após sua fala, Braga perguntou ao relator da representação, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), se havia alguma pergunta. Magalhães disse que não.

“No vídeo, não vi nada que mudasse minha opinião. Não tenho procuração para defender o presidente Arthur Lira; ele pode se defender na Justiça, se achar necessário. Quanto ao relatório final, serei fiel ao que vi, ouvi e aos depoimentos das testemunhas, mas usarei todo o tempo que me é dado”, apontou Magalhães.


O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que presidiu parte da reunião do conselho, acredita que o desfecho do processo contra Braga ocorrerá apenas no próximo ano. O acusado se disse contrariado.

“Não estou dizendo que seja a intenção do relator, mas o resultado prático é que essa indefinição vai empurrar o processo para o próximo ano. E eu arei o recesso parlamentar sendo provocado por membros do MBL ou outras forças políticas, reacendendo esse procedimento”, afirmou Braga.

Desde 2019, Braga se tornou alvo de outras quatro representações no Conselho de Ética. A última, por agressão física contra o deputado Abilio Brunini (PL-MT), mas o caso acabou arquivado em junho deste ano. O relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), recomendou somente uma censura verbal.

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