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R7 Brasília

Bolsonaro e mais 7 serão interrogados em 9 de junho no caso da tentativa de golpe

STF vai ouvir o ex-presidente e demais réus do núcleo 1, entre eles Mauro Cid, Walter Braga Netto e Augusto Heleno

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Alexandre de Moraes marcou a data dos interrogatórios Rosinei Coutinho/STF - 6.2.2025

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes marcou para 9 de junho o início do interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. As audiências serão realizadas presencialmente na corte. Apenas o interrogatório do general Walter Braga Netto será por videoconferência, pois o militar está preso.

Serão interrogados os réus do chamado “núcleo 1″ de investigados:

  • Jair Messias Bolsonaro - ex-presidente da República;
  • Alexandre Ramagem – ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Investigação) e atual deputado federal;
  • Almir Garnier – almirante e ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF;
  • Augusto Heleno – general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • Mauro Cid – tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira – general e ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto – general da reserva, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e vice de Bolsonaro nas eleições de 2022.

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No dia 9, os interrogatórios ocorrerão das 14h às 20h, sendo o réu colaborador Mauro Cid o primeiro a falar.

Caso haja necessidade, Moraes designou as seguintes datas para continuidade do interrogatório:


  • 10 de junho, das 9h às 20h;
  • 11 de junho, das 8h às 10;
  • 12 de junho, das 9h às 13h; e
  • 13 de junho, das 9h as 20h.

O ministro deixou claro que os réus têm o livre direito de falar ou ficar em silêncio, nos termos da Constituição.

O que acontece depois

Após as manifestações dos réus, Moraes elaborará o relatório (resumo do caso) e apresentará seu voto para o julgamento. A conclusão dessa análise não tem prazo definido. Assim que estiver finalizada, a ação penal será liberada para inclusão na pauta de julgamento.


A expectativa no STF é de que o caso do “núcleo 1” vá a julgamento entre setembro e outubro deste ano. O processo tramita na Primeira Turma da Corte, composta por:

  • Cristiano Zanin (presidente da Turma);
  • Alexandre de Moraes (relator do caso);
  • Cármen Lúcia;
  • Flávio Dino; e
  • Luiz Fux.

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