Moraes mantém prisão de Domingos Brazão e Rivaldo por morte de Marielle Franco
Em junho, por unanimidade, a Primeira Turma do STF tornou réus os cinco principais suspeitos do plano de matar a vereadora

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve, nesta quinta-feira (24), a prisão do conselheiro de contas Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa. Eles são réus e estão presos por planejarem o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
Leia Mais
“Diante do exposto, indefiro o pedido formulado por Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, e mantenho a prisão preventiva dos réus Domingos Inácio Brazão e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, disse o ministro.
Em junho, por unanimidade, a Primeira Turma do STF tornou réus os cinco principais suspeitos do plano de matar a vereadora Marielle Franco. Além de Domingos Brazão, se tornaram réus o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão, Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, assessor do conselheiro, o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major Ronald Paulo de Alves Pereira.
Prevaleceu o voto do relator da ação, ministro Alexandre de Moraes. Ele disse haver vários indícios de elementos que solidificam as afirmações feitas na delação premiada de Ronnie Lessa. Moraes apontou que a denúncia está fundamentada em diversos materiais investigativos que comprovam as informações apresentadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
Domiciliar
No início deste mês, Moraes autorizou prisão domiciliar ao deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), também acusado da morte da vereadora.
Apontados como mandantes do crime, os três foram presos em março em uma operação da Polícia Federal, com participação da PGR e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, o ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou em delação premiada que Chiquinho, Domingos e Rivaldo tiveram participação no assassinato.
De acordo com Lessa, o crime seria uma vingança contra o ex-deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), para quem Marielle trabalhou como assessora. Na última sexta-feira (7), Moraes autorizou a transferência de Ronnie Lessa da Penitenciária Federal de Campo Grande para o presídio de Tremembé, em São Paulo. Além disso, o ministro tirou o sigilo da delação do ex-policial.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp