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R7 Brasília

Moraes ameaça prender Aldo Rebelo por desacato em depoimento no STF

Ex-ministro em governos Lula e Dilma é testemunha de defesa de Almir Garnier; ministro do STF o repreendeu no interrogatório

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Brasília (DF) 22/05/2024 – O secretário de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, Aldo Rebelo  discursa na A 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios continua, sobre mudança de climas.
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Aldo Rebelo foi interrogado como testemunha de defesa José Cruz/Agência Brasil - 22.5.2024

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ameaçou prender o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo por desacato durante o depoimento dele na ação penal da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Escolhido como testemunha de defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, com quem trabalhou quando foi ministro da Defesa entre 2015 e 2016, Rebelo foi repreendido por Moraes depois de ser questionado sobre uma declaração atribuída a um militar de que Garnier teria colocado as tropas da Marinha à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro para um eventual golpe de Estado.

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Segundo Rebelo, a suposta fala de Garnier teria sido “força de expressão” e não poderia ser levada a sério. “É preciso levar em conta que, na língua portuguesa, nós conhecemos aquilo que se usa muitas vezes, que é a força da expressão. A força da expressão nunca pode ser tomada literalmente”, comentou.

Na sequência, Moraes perguntou se Rebelo estava presente na reunião em que Garnier teria feito a afirmação. Rebelo negou, e então o ministro do STF disse que já que não estava presente, ele não poderia avaliar a língua portuguesa do almirante. “Atenha-se aos fatos”, completou.


Rebelo respondeu a Moraes que “a minha apreciação da língua portuguesa é minha, e eu não ito censura na minha apreciação”.

Na sequência, ele foi advertido pelo ministro, que disse que Rebelo precisava se comportar, ou seria preso por desacato. O momento tenso continuou, e Rebelo disse estar se comportando e questionou se o ministro iria permitir que ele continuasse o raciocínio.


Moraes, então, ressaltou que a testemunha precisava se ater aos fatos, sem fazer juízo de valor. “Tem toda a liberdade para fazer a resposta fática”, completou.

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