Ministro defende mudar EAD: ‘Brasileiro não quer enfermeiro formado 100% a distância’
Camilo Santana disse que governo é a favor da tecnologia e que alterações foram discutidas antes de serem implementadas
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu nesta quarta-feira (21) a mudança instituída pelo governo nos cursos oferecidos em EAD (Educação a Distância).
“Não acredito que o povo brasileiro queira ser atendido por um enfermeiro formado 100% a distância neste país”, afirmou, durante audiência na Comissão de Educação da Câmara.
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A posição responde à nova regra de que os cursos de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial.
Camilo Santana também disse que a defesa do governo não significa uma oposição à tecnologia e que as adequações foram debatidas antes de serem implementadas.
“O que estamos colocando são regras claras para garantir a qualidade. Estamos protegendo a população, garantindo que os polos não sejam polos de fachada, que tenham infraestrutura concreta, com laboratórios, com professores, com pessoas para garantir o acompanhamento. É isso que estamos querendo”, disse.
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