Microchipagem de cães e gatos, lançada pelo governo federal, começa em maio no DF
Iniciativa faz parte do programa ‘RG Animal’, apresentado nesta quinta-feira por Lula
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília e Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O governo federal começará em maio um mutirão de microchipagem voluntária de cães e gatos no Distrito Federal. A ação faz parte do lançamento do programa “RG Animal”, lançado nesta quinta-feira (17), pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A medida pretende alcançar, no DF, 20 mil animais microchipados. A informação foi adiantada à imprensa pela diretora de Proteção, Defesa e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente, Vanessa Negrini, no Palácio do Planalto, em Brasília.
“O tutor para registrar o animal no SinPatinhas (Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos) pode fazer isso independente dele estar microchipado ou não. O governo federal entende que o microchip é uma ação muito importante, porque isso vai promover uma identificação permanente dos animais”, afirmou.
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A diretora acrescentou que, por isso, o governo federal vai “iniciar ações de mutirão de microchipagem juntamente aos estados e municípios que aderirem ao programa”. “Uma ação dessas de microchipagem começa no DF, em maio, onde estimamos o atendimento de 20 mil animais”, explicou.
A secretária Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente, Rita Mesquita, detalhou que a microchipagem prioriza os tutores de baixa renda, as ONGs (Organizações Não Governamentais), as comunidades em locais de conservação e de vulnerabilidade e os animais de rua.
“Quanto mais animais estiverem registrados e identificados, mais animais que são perdidos poderão ser restabelecidos pela família. A castração, a microchipagem e o registro é a tríade perfeita para cuidar dos animais”, defendeu.
Após o lançamento da medida, o Ministério do Meio Ambiente terá 90 dias para publicar uma portaria com as regras de adesão ao programa para que estados e municípios participem da ação. A iniciativa também pretende integrar os dados com algumas regiões do país que já contam com algum tipo de monitoramento, como São Paulo, Recife, Paraná e Minas Gerais.
Como vai funcionar o microchip?
O microchip é um dispositivo eletrônico, do tamanho de um grão de arroz, e é colocado sob a pele do animal.
“Ele contém um número único, lido por scanner ou aplicativo. O SinPatinhas aceita o microchip de qualquer fabricante. Não há restrição de marca. O tutor deve decidir junto com o médico veterinário o modelo ideal para seu animal”, descreveu documento divulgado pelo Palácio do Planalto.
No momento do registro do bicho, o microchip é opcional. De acordo com o governo, a principal vantagem do dispositivo é a garantia de que o animal seja identificado e devolvido ao tutor com mais facilidade caso esteja perdido.
“O microchip é uma identificação permanente, que oferece segurança e proteção ao animal, além de facilitar o o a programas públicos voltados para castração e saúde animal”.
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