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R7 Brasília

Mães em luto terão apoio psicológico e direito a despedida; entenda Lei do Luto Parental

Legislação foi sancionada por Lula nesta segunda-feira; medida cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Mães terão direito a atendimento humanizado Rodrigo Nunes/MS - arquivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (26) a lei que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental. Na prática, a medida pretende ampliar o amparo e acolhimento às famílias que perderam os filhos na gestação ou em óbito neonatal.

Outra mudança é que, agora, as mães terão direito a registrar formalmente os filhos mortos e darem um nome aos bebês. Até então, esse direito não era reconhecido na Lei dos Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973).

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A lei também prevê:

  • Acompanhamento psicológico, inclusive no domicílio, para mães, pais e familiares que enfrentam a perda;
  • Ambiente separado no hospital para parturientes em situação de luto, preservando-as do convívio com outras mães em situações diferentes;
  • Direito à despedida do bebê ou feto, com espaço adequado e tempo necessário, e também a possibilidade de coletar lembranças, como impressões digitais e plantares;
  • Permissão que os pais decidam por sepultamento ou cremação, de acordo com suas crenças e desejos;
  • o facilitado a exames e investigações sobre as causas da perda e o acompanhamento específico nas gestações futuras;
  • Atendimento humanizado obrigatórios nos serviços públicos e privados.

Outra medida da lei sancionada nesta segunda-feira é estabelecer o mês de outubro como o Mês do Luto Gestacional, Neonatal e Infantil no Brasil, com o objetivo de conscientizar a sociedade e combater o tabu sobre o tema, além de promover campanhas informativas e de apoio às famílias.


Como vai funcionar?

A lei vai ser implementada de forma conjunta entre a União, estados, Distrito Federal e municípios, que deverão desenvolver protocolos, formação aos profissionais de saúde e assistência social, além de garantir os recursos para a execução das ações previstas.

A lei entra em vigor em 90 dias, contados a partir desta segunda-feira.

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