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R7 Brasília

Lula volta a criticar Roberto Campos Neto e diz que Galípolo ‘vai consertar a taxa de juros’

Presidente argumentou que ex-chefe da instituição monetária ‘ava descrédito para empresários, inclusive no exterior’

Brasília|Do R7

Lula volta a criticar Roberto Campos Neto Ricardo Stuckert/Presidência da República - 3.2.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta quarta-feira (12), o ex-dirigente do BC (Banco Central) Roberto Campos Neto. Em entrevista a uma rádio amapaense, o líder brasileiro afirmou que o novo chefe da instituição monetária, Gabriel Galípolo, “vai consertar a taxa de juros nesse país”.

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“O Roberto Campos, na verdade, foi um cidadão que teve um comportamento anti-Brasil no Banco Central. Era um cara que falava mal do Brasil o tempo inteiro, ava descrédito para os empresários, inclusive no exterior. Não é possível imaginar um país do tamanho do Brasil e dar um cavalo de pau”, disse.

“Nós temos que ir ajustando as coisas. Eu tenho certeza que o Galípolo vai consertar a taxa de juros nesse país e temos que dar a ele o tempo necessário para fazer as coisas. Ele não podia dar cavalo de pau, é preciso ir com cuidado para não dar trombada. E o Galípolo vai ser o melhor presidente da história do BC. É inteligente, é capaz e muito brasileiro”, completou.

Campos Neto foi indicado por Jair Bolsonaro, enquanto Galípolo, Lula. As altas taxas de juros no país - atualmente em 13,25% - são alvo de críticas do presidente há um bom tempo. No entanto, o petista abaixou o tom nos comentários sobre a política monetária. Recentemente, destacou que o Palácio do Planalto jamais vai interferir nas atividades do Banco Central, que é autônomo.


Na primeira reunião de Galípolo como chefe do BC, a instituição aumentou a taxa básica de juros, ando de 12,25% para 13,25% ao ano. E o cenário futuro é desafiador, em que a perspectiva é de elevação do índice para 14,25% no primeiro trimestre deste ano. Lula afirmou que a medida era esperada.

Em 2024, com a escalada do dólar e da inflação, o Banco Central intensificou o aumento da Selic para conter o consumo e o aumento de preços. Além da economia, os investimentos também são afetados. A alta da Selic torna mais rentáveis as aplicações de renda fixa que são atreladas à taxa. A Selic é o principal instrumento para controlar o IPCA. Juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. No entanto, taxas maiores dificultam o crescimento econômico.

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