Gripe aviária: CNA descarta risco no consumo de alimentos e reforça orientações a produtores
Governo federal decretou estado de emergência zoossanitária após o Rio Grande do Sul registrar o primeiro caso de gripe aviária
Brasília|Do R7

Com a confirmação do primeiro caso de gripe aviária no Brasil, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária) alertou nesta sexta-feira (16) que consumo de ovos e carne de frango não é capaz de transmitir influenza viária para humanos. O diretor técnico da confederação, Bruno Lucchi, reforçou, ainda, a importância dos produtores reforçarem as medidas de biossegurança.
Nesta sexta-feira (16), o governo federal decretou estado de emergência zoossanitária após o Rio Grande do Sul registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial do Brasil.
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“É a primeira vez que essa doença é confirmada no Brasil em granjas comerciais. A população pode ficar tranquila que sua contaminação não se dá através dos alimentos, mas, sim, pelas pessoas diretamente ligadas ao processo produtivo, manejando esses animais. Segundo ponto, é trazer toda a segurança e a robustez do serviço veterinário do Brasil”, disse Lucchi.
O diretor técnico explica, ainda, que o vírus está ativo há quase 20 anos e desde 2023 o país fez 4 mil monitoramentos. “Nós queremos reafirmar aqui todo o compromisso do serviço veterinário oficial, visto que temos dado total transparência e agilidade nas respostas. Já tem feito um trabalho compartimentalização do problema, se isola a área, de abate”, disse.
“O sistema brasileiro é tão robusto, tão eficiente, tão confiável, que vários países aram a adotar nosso protocolo, sabendo que o Brasil tem capacidade e estrutura para conter o vírus”, afirmou o ministro.
Eficiente e confiável
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a eficiência do protocolo brasileiro de identificação e contenção da gripe aviária.
Com o caso, a China suspendeu as compras de carnes brasileiras. Apesar da suspensão, o ministro Carlos Fávaro espera que a situação seja solucionada antes de completado os dois meses.
“A gente já vinha em tratativas com o órgão oficial sanitário chinês para revisão do protocolo (sanitário), como conseguimos com os Emirados Árabes, Reino Unido e Japão. [O objetivo] era restringir a um raio de 10km a suspensão comercial, caso viesse a ocorrer algum caso [de gripe aviária]”, explicou.
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