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R7 Brasília

Fraude INSS: Correios já fizeram 140 mil atendimentos sobre descontos indevidos

Ao todo, 5.000 funcionários auxiliam beneficiários que buscam informações nas agências

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Atendimento aos aposentados e pensionistas começaram dia 30 de maio Antônio Cruz/Agência Brasil/Arquivo

Um balanço dos Correios enviado ao R7 nesta terça-feira (3) informa o registro de 140 mil atendimentos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em agências de todo o país.

Graças a uma parceria, os beneficiários da Previdência Social podem contestar descontos não autorizados diretamente nas unidades. Com mais de 5 mil agências em funcionamento no Brasil, a iniciativa busca promover inclusão social e fortalecer a segurança no atendimento aos segurados.

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Mais de cinco mil funcionários atuam na orientação às possíveis vítimas do esquema de fraude, com o objetivo de identificar cobranças irregulares, formalizar a contestação e acompanhar o andamento dos processos.

O serviço, totalmente gratuito, atende prioritariamente pessoas com dificuldades no uso da internet ou do aplicativo Meu INSS.


Caso a solicitação já tenha sido feita por meio digital, não há necessidade de comparecer presencialmente.

O procedimento segue o mesmo fluxo, com análise em igual velocidade. Além disso, o INSS disponibiliza atendimento pelo número 135.


🖥️ Veja os canais oficiais do INSS

💵Reembolso

O INSS iniciou nesta segunda-feira (26) a devolução dos valores cobrados indevidamente nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas, referentes ao mês de abril.

O montante total a ser reembolsado soma R$ 292 milhões. A restituição será feita junto com o pagamento regular dos benefícios, entre 26 de maio e 6 de junho.


Relembre o caso

Deflagrada em abril de 2024 pela Polícia Federal, a Operação Sem Desconto investiga um esquema nacional de cobranças indevidas em aposentadorias e pensões.

A apuração, conduzida em parceria com a CGU (Controladoria-Geral da União), identificou a atuação de sindicatos e associações que aplicavam mensalidades diretamente nas folhas de pagamento, sem autorização dos segurados.

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A investigação aponta que cerca de 97% das pessoas afetadas não haviam consentido com os descontos, gerando um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões desde 2019.

O esquema envolvia acordos formais com o INSS, viabilizando débitos automáticos sem verificação adequada da autorização.

Também estão sob investigação operadores financeiros e dirigentes de entidades, suspeitos de utilizar os recursos desviados na aquisição de bens de luxo e no próprio enriquecimento.

A repercussão do caso impulsionou a apresentação de projetos de lei no Congresso, com foco na proteção dos beneficiários da Previdência Social.

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