Distrito Federal declara estado de emergência ambiental para combater incêndios florestais
A medida vale para os meses de março a novembro deste ano e permite a contratação emergencial de brigadistas
Brasília|Do R7, em Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou estado de emergência ambiental na capital do país para combater incêndios florestais. A medida é válida entre os meses de março e novembro e foi publicada nesta quinta-feira (13) no Diário Oficial do DF. Com o estado de emergência, o governo pode contratar de forma emergencial brigadistas e reforça as ações de prevenção durante o período da seca.
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Segundo o decreto, os órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio Florestais do DF devem adotar medidas necessárias para prevenir e reduzir os danos ambientais no Cerrado. A responsável por coordenar essas ações será a Secretaria do Meio Ambiente, por meio do Sistema Distrital de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. O sistema é composto por entidades do DF, forças militares e órgãos federais.
Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, essa articulação interinstitucional é fundamental para o sucesso da prevenção aos incêndios. “O combate aos incêndios florestais exige planejamento, integração e rapidez. Esse decreto nos dá respaldo para agir com eficiência, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma estratégica para proteger nossas áreas verdes e a qualidade do ar que respiramos”, afirmou.
Com o decreto, as pastas e entidades devem reforçar a contratação emergencial de brigadistas; o monitoramento das áreas de riscos e patrulhamento ambiental; as ações educativas de conscientização e riscos dos incêndios; e as medidas de contenção, como a abertura de aceiros (vãos sem vegetação planejados para impedir avanço do fogo) e fiscalização contra queimadas irregulares.
Na avaliação do presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o “decreto respalda a importância da contratação da brigada e demais ações necessárias para o enfrentamento do período de seca em nossas vegetações nativas”. “Temos observado de perto as mudanças climáticas e seus efeitos, que sentimos diariamente”, observou.
Com informações da Agência Brasília