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R7 Brasília

Diferentemente da Câmara, PDT no Senado permanece na base do governo Lula

Bancada disse respeitar decisão dos deputados do partido

Brasília|Rute Moraes e Lis Cappi, do R7, em Brasília

O líder do PDT no Senado, senador Weverton Rocha Wilson Dias/Agência Brasil

A bancada do PDT (Partido Democrático Trabalhista) no Senado informou, nesta terça-feira (6), que permanece na base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi confirmada horas depois de a bancada do partido na Câmara dos Deputados anunciar a saída da base. Os deputados decidiram pela mudança após saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência.

“Em comum acordo e por unanimidade, os senadores do PDT, Ana Paula Lobato, Leila Barros e Weverton Rocha, decidiram pela permanência do partido na base do governo do presidente Lula no Senado”, informou o líder da bancada, senador Weverton Rocha (PDT-MA).

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O parlamentar alegou que há uma “base afinada” da bancada com o governo e com o projeto de “desenvolvimento” para o Brasil na maioria das pautas da Casa. Apesar disso, eles afirmaram respeitar a decisão da bancada na Câmara.

“A bancada do Senado respeita a posição da bancada na Câmara dos Deputados e, embora tenha um posicionamento diferente, reitera que o partido segue unido em defesa dos ideais trabalhistas”, finalizou.


Entenda

A mudança no PDT da Câmara afasta 17 deputados como aliados no Planalto, mas o entendimento da legenda é que o partido atue de forma “independente”, sem necessariamente se opor ao governo. A jornalistas, o líder do partido na Câmara, Mário Heringer (MG) afirmou que a insatisfação com o Planalto é anterior ao episódio do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), e reforçou que a posição vale apenas para a Câmara.

“Esse problema com governo havia há muito tempo. A questão o INSS foi, na verdade, mais um episódio. O pingo d’água que faltava”, afirmou. O líder também e negou alguma sinalização com uma eventual troca do novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, que é do PDT e assumiu o posto no lugar de Carlos Lupi. Antes, Queiroz estava como secretário-executivo do ministério. Ele também já foi deputado federal pela legenda.


Conforme apurou o R7, alguns dos pontos de insatisfação do partido estavam ligados ao espaço concedido no governo Lula e ao encaminhamento de emendas parlamentares. Um eventual retorno à base governista é possível, mas ainda não está em uma previsão a curto prazo da legenda.

A saída de deputados do partido da base governista foi decidida nesta manhã. Jornalistas receberam a informação antes de uma comunicação oficial ao Planalto.

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