Consignado CLT chega a R$ 8,9 bilhões em menos de dois meses, diz ministro do Trabalho
Luiz Marinho destacou alcance do programa principalmente para trabalhadores que ganham até dois salários mínimos
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, informou que o crédito consignado CLT já movimentou R$ 8,9 bilhões em menos de dois meses. O Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho emprestou os recursos para quase 1,6 milhão de trabalhadores.
“O crédito do trabalhador é destinado a trazer segurança para aqueles que não tinham nenhum crédito: assalariado rural, assalariado doméstico, trabalhador da pequena empresa, que ganha um salário mínimo ou dois salários mínimos”, explicou.
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O ministro detalhou que o montante de R$ 8,9 bilhões está dividido em:
- R$ 1,6 bilhão emprestado para trabalhadores que ganham até dois salários mínimos;
- R$ 2,7 bilhões para quem ganha de dois a quatro salários mínimos;
- R$ 1,9 bilhão para quem ganha entre quatro e oito salários mínimos; e
- R$ 2,5 bilhões para quem ganha mais de oito salários mínimos.
O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (30) no programa Bom Dia, Ministro. O chefe da pasta do Trabalho explicou que, até o último dia 25, o consignado só podia ser ado pela plataforma do e-Social na carteira digital. “Ali, os bancos tinham que oferecer. A partir do dia 25, [o trabalhador] pode fazer direto da plataforma do banco”.
Apesar disso, o ministro orienta que os interessados em a plataforma do e-Social. “Quando você vai diretamente na plataforma do banco, vê apenas as ofertas daquela instituição. Mas, ao ar o e-Social, é possível comparar as ofertas de todos os bancos”, observou.
Portabilidade de empréstimos
O ministro também adiantou que, a partir do próximo dia 6, será possível a portabilidade de empréstimos, permitindo que outras instituições financeiras ofereçam uma taxa menor ao trabalhador.
“Quando esse banco oferece uma taxa menor, o trabalhador informa o seguinte ao banco com quem ele tem o empréstimo: ‘Estou interessado em fazer a portabilidade para o banco Y porque ele me ofereceu uma taxa menor do que a sua’. O banco X, original, pode cobrir a oferta do concorrente.”
“Ou seja, um verdadeiro leilão para estabelecer uma taxa menor para o trabalhador. Mas o trabalhador tem que estar muito ligado e estar consciente que ele pode ser o protagonista de qual juro irá pagar”, afirmou.
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