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R7 Brasília

Com críticas e elogios, oposição e governistas reagem à decisão do STF sobre Bolsonaro e outros 7

STF decidiu tornar réus o ex-presidente e outras sete pessoas por envolvimento em um plano de golpe de Estado

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

STF tornou réus Bolsonaro e outros sete Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas viraram réus por envolvimento em um plano de golpe de Estado. A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), responsável pela decisão, deu início ao julgamento nesta terça-feira (25), quando foi realizada a fase preliminar. A decisão do colegiado gerou repercussão entre a ala governista e a oposição.

Ainda durante o julgamento, nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que houve “pressa” da Primeira Turma em analisar denúncia apresentada contra ele na Corte e fez críticas ao julgamento.

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“Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápida [sic] que o de Lula na Lava Jato”, escreveu.

A ministra a Secretaria de Relações Institucionais e deputada federal, Gleisi Hoffmann, comemorou que a decisão tomou o “curso do devido processo legal”. No texto, publicado nas redes, Hoffmann cita, ainda, que o processo transcorreu “no estado democrático de direito que os réus tentaram abolir”.


Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato, também se manifestou e criticou o vídeo exibido por Moraes, com cenas do 8/1 e outros momentos, durante o julgamento. “Juiz político é assim: a um vídeo no meio do julgamento que NÃO ESTÁ NOS AUTOS, e utiliza isso CONTRA os ACUSADOS, para receber a denúncia contra eles”, disse.

Em contrapartida, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) comemorou a decisão e disse ser o momento de “intensificar a pressão para evitar qualquer forma de anistia”. “Por unanimidade, o STF decidiu que os golpistas responderão pela tentativa de atacar o país, ass o presidente da República e instaurar a ditadura bolsonarista. Mas é fundamental lembrar que o que foi julgado hoje foi apenas a issão da denúncia”, comentou.


Na sequência, os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo Lula na Câmara, também comemoraram o julgamento e reforçaram a opinião contra o projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.

Em referência a derrota do Brasil com a Argentina, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) condenou a decisão e fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes.


Além de Ferreira, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou que o STF estaria “desgastado e desacreditado”, alegando, ainda, que o julgamento seria um “teatro judicial de péssima qualidade”.

Julgamento

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por unanimidade tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por envolvimento em um plano de golpe de Estado.

O relator Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar para tornar réus os denunciados. Flávio Dino seguiu o relator, assim como Luiz Fux (formando maioria para tornar os acusados réus), Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, de acordo com denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Durante os voto, Moraes destacou a existência de uma organização criminosa e exibiu vídeos dos atos de 8 de janeiro. Já o ministro Flávio Dino reforçou a presença de violência e comparou o caso à invasão do Capitólio.

Fux classificou as ameaças ao Estado Democrático de Direito como “repugnantes” e Cármen Lúcia afirmou que golpes são construídos ao longo do tempo e citou tentativas de desacreditar o processo eleitoral.

Já Zanin afirmou que a denúncia é sustentada por diversas provas e que a participação em atos anteriores também configura responsabilidade.

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