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Com agro, Lula espera PIB anual acima das projeções: ‘Logo, país será a sexta economia mundial’

Presidente defendeu importância do agro ao receber certificado que atesta que Brasil está livre de febre aftosa sem vacinação

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Lula avalia crescimento do Brasil acima do esperado Ricardo Stuckert / PR - 03.06.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse acreditar que o PIB cresça acima das projeções neste ano puxado pelo agronegócio. Lula também acrescentou que logo o Brasil voltará a ser a sexta economia mundial. O país alcançou o posto em dezembro de 2011, mas ocupa atualmente o sétimo lugar em um ranking que avalia 40 países.

“Eu sonho que logo, logo, esse país vai estar sendo a sexta economia mundial. Nós já fomos a sexta economia mundial. Sonho que a gente vai crescer mais do que os pessimistas dizem que a gente vai crescer. Se no ano ado a gente cresceu 3,4%, com a agricultura não crescendo o tanto que se esperava, eu acho que o crescimento da agricultura desse ano pode permitir que a gente possa pensar em crescer um pouco mais”, disse.

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Lula também criticou a avaliação de alguns setores que projetam que o Brasil não cresça mais que 1% este ano. “Não acredito naquele discurso que diz, no começo do ano: ‘Ah, a economia brasileira vai crescer 0,8%, 0,1%, 0,5%’. Não acredito que tenha estatístico tão preciso que consiga avançar e distinguir o que vai acontecer o ano inteiro”, afirmou.

O petista acrescentou: “O que faz as coisas acontecerem é trabalho, trabalho e trabalho. E o nosso crescimento no primeiro trimestre demonstra que a gente pode surpreender o mundo outra vez, crescendo acima da média dos países do mundo inteiro”, declarou.


As declarações de Lula foram dadas nesta sexta-feira (6) durante discurso ao receber o certificado do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação.

Mercosul e União Europeia

Durante discurso, Lula voltou a dizer que até o fim do ano terá fechado o acordo entre Mercosul e União Europeia. Nessa quinta-feira (5), o presidente já tinha dado declarações a respeito ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron. Na ocasião, Lula pediu para Macron “abrir o coração” para a parceria.


“Ontem, eu conversei com o presidente Macron, e o presidente Macron tem se posicionado contra o acordo União Europeia-Mercosul. Disse para ele que vou ser presidente do Mercosul a partir do dia 6 de julho — eu vou na Argentina para assumir a presidência do Mercosul —, e disse que vou concluir o acordo em seis meses do meu mandato”, reforçou.

Lula acrescentou: “E disse para ele: ‘Se você tem problema com os agricultores ses, vamos conversar com eles, vamos fazer uma reunião entre o pessoal agrícola seu e o nosso pessoal’”, disse.


O chefe do Palácio do Planalto citou também que o Brasil continua comprando produtos ses. “Embora produzimos vinho, não queremos criar dificuldade para o vinho de vocês [da França], embora a gente produza champanhe bom no Rio Grande do Sul, a gente não quer proibir que vocês vendam champanhe para nós. Embora a gente esteja produzindo laticínios de qualidade, a gente não quer criar caso. Vocês continuam exportando para nós”, disse Lula a Macron.

“Sempre defendi que a relação comercial é uma via de duas mãos. A gente vende, a gente compra. O que não tem explicação é um país do tamanho da França, com a economia da França, e um país do tamanho do Brasil, com o tamanho do Brasil, só ter R$ 9 bilhões de fluxo comercial entre os dois países. Com o Vietnã já temos quase R$ 13 bilhões de negócio”, citou.

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