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R7 Brasília

Cid pediu perdão judicial, bens e proteção da PF em troca de delação que implica Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tirou o sigilo da delação premiada feita pelo tenente-coronel Mauro Cid

Brasília|Do R7, em Brasília

Depoimento do delator Mauro Cid Antônio Cruz/Agência Brasil - 24.08.2023

O tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ao acertar sua delação premiada, pediu às autoridades uma série de benefícios. O ex-ajudante ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro teve o sigilo da delação, feita em 2024, suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nos pedidos de Cid estão:

- Perdão judicial ou pena privativa de liberdade não superior a 2 (dois) anos;

- Restituição de bens e valores apreendidos;


- Extensão dos benefícios para pai, esposa e filha maior;

- Ação da Polícia Federal visando garantir a segurança dele e de seus familiares, bem como medidas visando garantir o sigilo dos atos de colaboração.


A delação de Cid tem quatro volumes que foram liberados para a imprensa nesta quarta-feira (19). Os três primeiros têm mais de 200 páginas, enquanto o quarto tem 51.

Na mesma decisão, Moraes determinou prazo de 15 dias para que os 34 denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentem suas defesas por escrito.


Na terça-feira (18), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao STF denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O que diz a defesa de Bolsonaro

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que recebeu com “estarrecimento e indignação” a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) por uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Os advogados do ex-presidente chamaram a denúncia de uma “narrativa fantasiosa” baseada em um “delator que questiona a sua própria voluntariedade”, em referência a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

“A inepta denúncia chega ao cúmulo de lhe atribuir participação em planos contraditórios entre si e baseada numa única delação premiada, diversas vezes alteradas, por um delator que questiona a sua própria voluntariedade. Não por acaso ele mudou sua versão por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa”, diz a defesa.

A nota diz que Bolsonaro “jamais” planejou um golpe de Estado. “O Presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”, afirma.

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